Home Futebol Alan Kardec rasga elogios a Jorge Jesus e admite: “No Benfica eu tomava tanta dura”

Alan Kardec rasga elogios a Jorge Jesus e admite: “No Benfica eu tomava tanta dura”

Treinador trabalhou com o brasileiro na época do Benfica

Rogério Araujo
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília - UNICEUB. Colaborador do Torcedores desde 2017. Dono do canal Séries e Filmes no Instagram.

Pouco mais de uma ano em que Jorge Jesus chegou ao Brasil para comandar o Flamengo foi suficiente para fazer história no clube carioca. E isso rende muitos comentários e elogios dos jogadores de futebol.

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Desta vez foi Alan Kardec, que trabalhou com o português no Benfica, que lembrou de quando começou a ser treinado pelo técnico.

“O nível de cobrança dele é acima dos 100%. Histórias da minha época, no Benfica, eu tomava tanta dura, tanto esporro… o português de Portugal, quando falado mais rápido, é um pouquinho complicado de entender. Eu tinha acabado de chegar, aquela fala rápida com gíria, tinha momentos em que eu não entendia nada. Ele falava: ‘marca aberto’, eu fazia fechado, eu fazia tudo contrário. Tomava tanta dura”, afirmou Kardec, em entrevista ao programa “Aqui com o Benja”, dos canais FOX Sports.

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“Ele virava: ‘fod***, miúdo. Estais a comer o quê no pequeno almoço, miúdo? Estais a comer vento?’ Eu tomava muita dura, a cobrança era absurda. Era fod*** esse ‘miúdo’ de um lado para o outro, minha cabeça estourando, e eu pensava: ‘Será que eu não faço nada que presta? Não é possível’ (risos). São histórias que ficam e que servem de aprendizado”, completou ele.

Ao analisar o trabalho de Jesus no Flamengo, Alan Kardek encheu o português de elogios. Ele ainda destacou que tem muita gratidão pelo treinador.

“Trabalhei quase três anos com o Jorge Jesus. Eu sou suspeito para falar, porque trabalhei com ele todo esse período. Para mim não é surpresa fazer com que o Flamengo esteja jogando dessa forma. Ele é extremamente capacitado, é um treinador fantástico e tem as peças ideais para fazer a engrenagem funcionar. Eu só tenho gratidão por ele, foi um dos maiores com quem pude trabalhar. Foi onde eu tive aquele ‘up’ na minha carreira, onde adquiri confiança, onde tenha aprendido a desenvolver outras funções em campo, olhar o jogo de forma diferente. Embora não tenha tido muitas oportunidades, tive algumas com ele, e só tenho gratidão”, concluiu.

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