Bressan revela choro da esposa pós-River, diz que queria “reescrever” história e nega mágoas: “Muito grato aos gremistas”
Zagueiro Bressan acabou se tornando o pivô da eliminação do Grêmio para o River Plate em 2018
Foto: Divulgação/Grêmio
Tudo se encaminhava para mais uma final gremista em Libertadores, a segunda seguida. Mas, mesmo com o 1×0 a favor, as coisas saíram do controle em apenas 15 minutos. Bressan entrou em campo na vaga do lesionado Paulo Miranda – então destaque da partida – e acabou prejudicando o time do Grêmio ao ser expulso com dois amarelos após cometer pênalti a favor do River Plate.
Os erros e a partida em si marcaram de vez o atual zagueiro do FC Dallas, que não voltou a jogar mais pelo tricolor. Em live com o jornalista do Grupo RBS, Duda Garbi, nesta semana, ele lembrou até do choro de sua esposa assim que deixou a Arena na noite da eliminação para os argentinos:
“Eu já era afastado de rede social, então isso me blindou um pouco. Mas sabia que algo fora do normal passava por como as pessoas ao meu redor estavam lidando com isso. A primeira pessoa que eu vi no vestiário pós-jogo era minha esposa chorando. Minha família toda estava na Arena. É uma situação que com certeza eu queria escrever de outra maneira”, contou.
Sobre o lance em si, Bressan acredita ter sido “traído” pelo VAR:
“Eu senti a bola pegar no meu braço mas ninguém no campo falou nada. A bola saiu e os caras (jogadores do River) correm para cobrar o escanteio. Pediram para parar o jogo e eu pensei “c***”. O VAR estava começando na época. Tenho certeza que se não existisse o VAR, ia passar batido. Eu senti raspar o braço na bola, só não sabia qual ângulo tinha sido e como o juiz iria interpretar. Se eu pudesse reescrever a história, óbvio que mudaria. Imagina passar para a final, enfrentar o Boca e ser bicampeão. Mas tem coisa que a gente não explica no futebol”, comentou.
Bressan só tem palavras de carinho aos gremistas
O triste episódio contra o River Plate não tira de Bressan o carinho pelo clube – muito menos da torcida gremista, a quem o zagueiro é eternamente grato:
“Cheguei ao Grêmio um guri de 19 anos, saí com 24. Sou muito grato pela torcida, o que eu vi e escutei foi uma troca muito boa, nunca mais vou esquecer. Entendo qualquer tipo de torcedor. Obviamente o que faz violência não, mas a gente ser xingado faz parte da profissão. Uma vez eu fui torcedor, então eu sei o sentimento de frustração”, acrescentou.
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