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Após o encontro de Marcelinho Carioca com Bolsonaro, Casagrande recordou a história do Corinthians em vídeo publicado nas redes sociais. Dessa forma, o ex-jogador pontuou sobre suas origens no clube, desde garoto até se tornar ídolo no Parque São Jorge. Mesmo assim, em sua visão, nenhum atleta ligado ao Timão pode representar o time politicamente.
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Durante seu depoimento, o comentarista da TV Globo não mencionou a visita que ocorreu em Brasília. Porém, em outras oportunidades, ele já se demonstrou crítico do atual presidente do Brasil.
“Eu cheguei em 1975 nesse clube aqui, no Corinthians, comecei minha vida lá, corintiano de garoto, cheguei para jogar no dente de leite, nas categorias de base do Corinthians. Em 1979, a torcida do Corinthians abriu uma faixa no Pacaembu dizendo ‘anistia para os presos políticos e exilados políticos’. Em 1982, 1983, até 1985 essa camisa aqui era da democracia corintiana, essa camisa representa liberdade, representa democracia, e nenhum ex-jogador tem o direito de representar o clube politicamente. Eu também não tenho. Isso aqui é democracia. Isso aqui sempre foi democracia”, declarou.
CASAGRANDE!
BOA TARDE. pic.twitter.com/9UkGeX9GQS
— Voz da Bancada – www.vozdabancada.com.br (@vozdabancada) July 29, 2020
Em nota oficial, o Corinthians afirmou que não enviou Marcelinho para se encontrar com Bolsonaro. Diante disso, reforçou que o clube não tem nenhuma preferência política.
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“O Sport Club Corinthians Paulista torna público que não teve qualquer participação na iniciativa do ex-jogador Marcelinho Carioca, em Brasília. A entrega da camiseta nesta quarta, na Presidência da República, foi uma ação única e exclusiva do ex-atleta. Cabe ressaltar que a nova camisa do clube, com o logotipo do patrocinador BMG em preto e branco, já havia sido amplamente divulgada em evento na Arena Corinthians em 11/7. Por fim, o Corinthians se mantém fiel às suas tradições, respeitando todas as correntes políticas e coerente com suas origens de clube de todos os brasileiros”
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