Home Futebol Guiñazu diz que dava carrinho de cabeça pelo Inter, cita o melhor time e elogia Beira-Rio: “Nave espacial de tão lindo”

Guiñazu diz que dava carrinho de cabeça pelo Inter, cita o melhor time e elogia Beira-Rio: “Nave espacial de tão lindo”

Pablo Guiñazu concedeu entrevista aos canais oficiais do Inter e se derreteu em elogios ao clube

Por Eduardo Caspary em 03/07/2020 08:30 - Atualizado há 5 anos

Foto: Reprodução/Instagram

Na abertura da série “Ídolos Eternos” nos seus canais oficiais, o Inter convidou Pablo Guiñazu para resgatar histórias de sua vitoriosa passagem no clube entre 2007 e 2012. Símbolo de garra e determinação em campo, o argentino destacou que, para triunfar no Beira-Rio, jogador nenhum do mundo pode relaxar ou não correr atrás da bola por estar cansado. São luxos que não pertencem a quem veste vermelho, segundo Cholo.

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“Era aquela coisa. Treina como tu joga. E eu curtia muito treinar. Dava carrinho sempre cuidando para não machucar o companheiro. Se eu não suava, voltava para casa furioso comigo mesmo. Tinha que ir pra esteira. Quando os treinos não iam bem eu ficava maluco. Eu busquei a perfeição. Com erros, longe, por ninguém atinge. Mas era o que me alimentava internamente para ficar no nível do clube. O Inter não pode ter jogadores que relaxem, não dá. A camisa vermelha é muito maior que muitos jogadores imaginam. Tu entra com ela pra vencer e precisa pagar um preço alto. Se é pra dar carrinho com a cabeça, vai dar carrinho com a cabeça. Eu sempre levei assim e essa disposição eu levo em casa, com meus guris”, disse.

Time que venceu a Sul-Americana de 2008 é o preferido

Para Guiña, o time formado por Tite em 2008, que venceu a Copa Sul-Americana na final contra o Estudiantes, era o que mais “brincava de jogar bola” no seu período no Beira-Rio:

“Eu concordo com os torcedores. Esse time de 2008 brincava de jogar bola. Os adversários não sabiam quem marcar. E todos nós dávamos carrinho. Muito se fala de como jogávamos, mas todos davam carrinho, um pique a mais, o sangue em campo. Por isso construímos uma linda história. Mas eu curti muito o 2008, porque todos sabiam a hora de dar primeira, a hora de pausar, a hora de dar no Taison e no Nilmar para driblar. Jogávamos de memória e por isso conseguimos essa Sul-Americana foi espetacular”, comentou.

Aquela equipe-base tinha Lauro; Bolívar, Índio, Álvaro, Marcão; Edinho, Guiñazu, Magrão, D’Alessandro; Alex e Nilmar.

O ex-volante argentino também participou dos títulos estaduais em 2008, 2009, 2011 e 2012, da Dubai Cup em 2008, da Copa Suruga em 2009, da Libertadores de 2010 e da Recopa Sul-Americana em 2011.

Guiñazu se encanta com o novo Beira-Rio

Aposentado desde 2019, quando encerrou a trajetória no Talleres, Guiñazu deseja seguir no futebol como auxiliar ou treinador da base deste mesmo clube argentino. Mesmo morando no seu país de origem, costuma voltar a Porto Alegre sempre que possível. E só tem elogios ao “novo” Beira-Rio, remodelado para a Copa de 2014.

“Foi um período maravilhoso. Meus dois filhos eram pequenos e deram todas as voltas olímpicas junto comigo. Viraram colorados. Hoje estão sempre seguindo o Inter pelo celular. Falam: “Hoje jogamos”. Quando tem jogo. Quando estou em Porto Alegre e posso ir no jogo que o D’Ale faz, sempre faço questão de ir. O novo Beira-Rio eu chamo de nave espacial de tão lindo que ficou”, concluiu.

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