Candidato à presidência do São Paulo nas eleições de 2020, Julio Casares falou sobre o termo “Soberano”, o caso Under Armour e frase sobre torcida
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A criação de um apelido que exaltava o clube incomoda muitos torcedores. Julio Casares é tido como o criador da alcunha, e ele se defende. “Não criei o termo Soberano. Fizemos um DVD com as conquistas da época e a produtora deu este nome. Qual o erro, se o São Paulo ganhava tudo naquele momento?”, indagou.
Outra frase de Julio Casares que incomoda torcedores foi dita em 2006. No ano, ele declarou que, em dez anos, o São Paulo teria a maior torcida do país. O que, obviamente, não se tornou realidade. “Quanto à torcida, nós tínhamos pesquisas que mostravam o São Paulo na liderança no segmento de 5 a 11 anos. Fizemos projetos para incentivar e ampliar. Havia o contrato com a Warner (Pernalonga e Tas), Batismo Tricolor, Torcedor do Futuro, Embaixadas tricolores, com seções infantis e convênios com escolas públicas e privadas. Tudo foi abandonado. E, além disso, o São Paulo deixou de ser competitivo esportivamente falando”, destacou.
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Contrato com a Under Armour
O caso, que culminou na renúncia de Carlos Miguel Aidar da presidência do São Paulo, foi detalhado por Julio Casares. “Eu fui diretor de marketing por dez anos e trouxe $500 milhões ao São Paulo. É o valor da dívida atual. Nunca tirei um centavo do clube. O São Paulo vivia uma situação atribulada com a Pênalti, que fornecia material esportivo. Estava negociando com a Under Armour e o presidente Carlos Miguel Aidar começou a negociar com a Puma. A Under Armour se retirou e o São Paulo ficou em uma situação ruim, poderia ficar sem fornecedor”, relembrou.
Julio Casares prossegue. “Então, a empresa Fareast ofereceu seus serviços para buscar um acordo com a Under Armour. Era um agente, como tantos que ajudam em negociações com jogadores. O Conselho vetou. Nenhum tostão foi pago. Não fiz nada de errado. Se quisesse lesar o São Paulo, tentaria durante o meio bilhão de reais que trouxe para o clube”, disparou o candidato.
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