Home Futebol Marcos questiona Casagrande por criticar Marcelinho após encontro com Bolsonaro: “Que democracia é essa?”

Marcos questiona Casagrande por criticar Marcelinho após encontro com Bolsonaro: “Que democracia é essa?”

Marcos ironizou Casagrande por criticar a atitude de Marcelinho Carioca ao presentear Bolsonaro com uma camisa do Corinthians

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

O ex-goleiro Marcos, ídolo do Palmeiras, usou seu perfil para questionar Walter Casagrande, ídolo do Corinthians e comentarista do Grupo Globo, pelas críticas feitas a Marcelinho Carioca por causa do encontro com o presidente da República, Jair Bolsonaro, na quarta-feira (29). Em vídeos divulgados na redes sociais, o ex-camisa 7 corintiano aparece ao lado de Bolsonaro com as novas camisas do clube do Parque São Jorge.

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“Só queria entender uma coisa, Raí pode, Marcelinho não, que democracia é essa Casão?”, questionou Marcos, relembrando quando Casagrande criticou Caio Ribeiro por dizer que, como dirigente de uma grande equipe, Raí não deveria ficar dando declarações polêmicas relacionadas à política, e sim focar no futebol. Na ocasião, o diretor executivo do São Paulo fez duras críticas a Jair Bolsonaro, e Casagrande afirmou que  “ninguém pode censurar o que o outro está falando” por ser algo antidemocrático.

 

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Só queria entender uma coisa, Raí pode , Marcelinho não, que democracia é essa Casão? ??‍♂️

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Uma publicação compartilhada por MARCOS (@marcosgoleiro_12) em 30 de Jul, 2020 às 8:21 PDT

Nesta quarta, ao comentar sobre a aparição de Bolsonaro com a camisa do Corinthians após encontro co Marcelinho, Casagrande afirmou que nenhum ex-jogador tem o direito de representar o clube politicamente. “Eu cheguei em 1975 nesse clube aqui, no Corinthians (apontando para a camisa). Comecei minha vida lá, corintiano de garoto, cheguei para jogar no dente de leite, nas categorias de base do Corinthians. Em 1979, a torcida do Corinthians abriu uma faixa no Pacaembu dizendo ‘anistia para os presos políticos e exilados políticos’. Em 1982, 1983, até 1985 essa camisa aqui era da democracia corintiana, essa camisa representa liberdade, representa democracia, e nenhum ex-jogador tem o direito de representar o clube politicamente. Eu também não tenho. Isso aqui é democracia. Isso aqui sempre foi democracia”, disse Casagrande.

Em seu Instagram, Marcelinho Carioca rebateu as críticas. “Levei hoje ao Presidente da República ideias que podem se tornar projetos para o resgate das modalidades esportivas que promovem inclusão social e educacional na base, na várzea, na periferia, onde as pessoas estão excluídas pelo Estado. Basta de extremos, de sopa de letrinhas sobre ser radicalmente de “esquerda” ou de “direita”. As pessoas têm fome, estão desempregadas, precisam ser amparadas.”

“Obrigado a todos que compreendem que cada personalidade tem o direito e o dever de fazer algo em retribuição a sociedade, e hoje foi o meu dia e eu não paro por aqui. Continuo discutindo ideias e esperando que virem projetos”, completou.

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