Home Futebol Presidente do Inter busca a liberação do Beira-Rio e não quer Brasileirão fora: “Quem gosta de Criciúma é o Grêmio”

Presidente do Inter busca a liberação do Beira-Rio e não quer Brasileirão fora: “Quem gosta de Criciúma é o Grêmio”

Por uma demanda da Prefeitura, jogos em Porto Alegre, como na casa do Inter, foram vetados neste momento

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Temendo um colapso do sistema de saúde diante do aumento da ocupação de leitos de UTIs pelo coronavírus, a Prefeitura de Porto Alegre, na última semana, vetou a realização de jogos de futebol na cidade. A decisão irritou profundamente a direção do Inter, que promete seguir lutando pela liberação do Beira-Rio.

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Em participação no canal Vozes do Gigante, do YouTube, nesta segunda-feira, o mandatário colorado Marcelo Medeiros reforçou o desejo de jogar em casa. E ainda sobrou uma alfinetada ao Grêmio, que, em meio à indefinição da liberação dos treinos coletivos há duas semanas, chegou a soltar nota oficial informando que iria trabalhar em Criciúma – a viagem acabou sendo abortada depois do “ok” da Prefeitura de Porto Alegre.

Leandro Behs – jornalista: “Dentro dessa confusão extracampo e da manobra que todos estão fazendo para voltar a jogar, os jogadores estão blindados sobre isso? Pensam no Gre-Nal? E é possível ou há o risco de o Inter ter que jogar o Brasileirão em Criciúma, por exemplo?”

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Marcelo Medeiros – presidente do Inter: “Quem gosta de Criciúma é o Grêmio. Mas deixa eu dar um recado pra comunidade colorada. O Inter quer é jogar no Beira-Rio. Eu acho que vocês como intermediários, como ponte de comunicação com o torcedor, eu faço de novo desafio. Nós temos que jogar no Beira-Rio. O Grêmio tem que jogar na Arena. O Brasileirão tem que ser jogado em Porto Alegre. Tu ficas muito mais sujeito à exposição quando o controle não é teu. Aí não tem que pegar um ônibus e ir jogar. Não tem que pegar um avião e ir jogar. Tivemos essa ducha de água fria que foi jogada em cima de um clube que se mobilizou e investiu em segurança. Vamos seguir lutando pra jogar na nossa casa”.

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Inicialmente, o Gre-Nal desta quarta-feira, 21h30, estava marcado para o Beira-Rio. Depois do veto e de incontáveis rumores, o jogo foi confirmado para o Centenário, em Caxias do Sul. O clássico 425 vale pelo returno do Gauchão.

Confira a manifestação completa do presidente do Inter sobre o veto ao Beira-Rio a partir de 48:00

Inter diz ter investido mais de R$ 200 mil

Entre compra de testes e equipamentos para fortalecer os protocolos de saúde no Beira-Rio e no CT Parque Gigante, o Inter alega ter investido cerca de R$ 200 mil. Esse é um dos argumentos da direção colorada contra o veto estabelecido pelo prefeito Nelson Marchezan.

Relembre o posicionamento da Prefeitura de Porto Alegre, que segue mantido, em nota oficial:

“Diante do quadro de aumento da taxa de ocupação de leitos de UTI da Capital, a Prefeitura de Porto Alegre, anunciou nesta sexta-feira, 17, que a realização de jogos de futebol segue restrita temporariamente. A medida leva em conta o aumento da taxa de contaminação por Coronavirus e seguirá tendo acompanhamento das equipes técnicas da Secretaria de Saúde. Apesar do acompanhamento técnico e de protocolos criados pela Federação Gaúcha de Futebol, o momento da pandemia na cidade não permite a realização de eventos desse porte.

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A Prefeitura informa que seguirá avaliando a situação e manterá contato direto com a Federação Gaúcha de Futebol e os clubes com sede na capital para que todas as medidas a serem adotas sejam pensadas com base na segurança de toda a população de Porto Alegre”.

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