A influência dos dados no futebol contribui muito para o avanço do esporte. Com cada vez mais investimento na área da tecnologia, empresas surgem para aumentar o desempenho dos atletas profissionais em campo.
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Isso é o que a empresa do meia Esteban Granero, que já passou pelo Real Madrid entre 2009 e 2012, pretende fazer no futuro do futebol. Segundo o jogador de futebol de 33 anos de idade do Marbella, da terceira divisão do Campeonato Espanhol, a sua companhia, chamada Olocip, é formada por 90% de cientistas e especialistas em inteligência artificial.
Para exemplificar, Granero usou a escolha de um atacante entre duas opções de jogadores com 10 gols cada. “Um pode tê-los feito pelo Bayern, e o outro na segunda divisão belga. E, se você quer contratá-lo para o Braga, isso não quer dizer que ele vai marcar dez gols”, disse em entrevista ao jornal Record, de Portugal.
“Com essas informações, e depois de vermos como se adaptaram milhares de contratações aos respectivos times, o modelo aprende a prever como se adaptará o jogador a um novo contexto. É um modelo multivariante, em que a partir de X perguntas se consegue Y respostas. Há milhares de variáveis diferentes com essa informação”, comentou o meia espanhol.
“Não é uma bola de cristal que diz se Mbappé vai marcar 15 gols no Real Madrid, mas pode dizer se tem 95% de probabilidade de marcar entre 14 e 16 gols. É matemática”, disse Esteban Granero.
O português Cristiano Ronaldo foi usado como teste para Granero, em seu primeiro ano na Juventus. A empresa acertou que o atacante ex-Real Madrid marcaria 28 gols e dez assistências na estreia na Itália. “Se quiserem um prognóstico de cinco anos, também é possível. Só que no segundo ano se acumula a margem de erro do primeiro e assim sucessivamente. A incerteza aumenta”, explicou o meia.
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