A Copa Libertadores da América 2005 é motivo de muita saudade por parte dos torcedores do São Paulo. Volante e lateral-direito daquela equipe, Souza relembrou bastidores do elenco campeão do certame. As declarações foram dadas à ESPN.
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A equipe, campeã, teve uma troca de técnico no meio da campanha. Emerson Leão começou a jornada, concluída por Paulo Autuori. Para Souza, a mudança foi fundamental para o título. “Com certeza absoluta: se o Leão tivesse continuado, a gente não teria sido campeão da Copa Libertadores da América. Te falo com convicção. Não que os atletas fariam corpo mole, já que todos estariam se prejudicando. Mas o desgaste com o Leão era muito grande, tinha muita gente desgastada com ele”, disparou.
Diretores e conselheiros
Dos dirigentes mais lembrados pelo torcedor à época, Souza lembrou palavras de Marco Aurélio Cunha. “O Marco era um cara que enchia muito a minha paciência. Ele pegava muito no meu pé, mas sempre no bom sentido, sempre aconselhando. E eu sempre gostei, sempre o ouvia. Ele falava que eu era uma Ferrari, mas a minha cabeça ainda não era assim”, destacou.
A partia de volta da semifinal, ante o River Plate, teve um ambiente muitíssimo tenso. Souza relembrou. “No jogo do Monumental de Nuñez nós tivemos sorte. O primeiro ônibus era o nosso, o segundo era o dos conselheiros. O segundo entrou no estádio debaixo de pedradas. Nunca vi um time pra brigar tanto quanto esse do River Plate. Durante o jogo também teve bastante pedra. Mas nada abalava a nossa confiança. Nós ficamos sabendo de tudo”, finalizou.
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