O técnico do Corinthians, Tiago Nunes, voltou a dar entrevista coletiva nesta quarta-feira (29) após mais de 100 dias, e falou sobre as expectativa e o trabalho para enfrentar o Red Bull Bragantino nesta quinta-feira (30), em jogo válido pelas quartas de final do Campeonato Paulista. O treinador confirmou que irá utilizar o atacante Jô, recém-contratado e regularizado.
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“[O Jô] É um jogador que tem uma história muito bonita no Corinthians. Ele estava muito tempo parado, precisa de ritmo, mas está treinando bem há um tempo, Esperamos que vá bem. Não sabemos quanto tempo vai suportar, mas ele vai ter uma doação máxima para dar o seu melhor”, disse o treinador.
Sobre o adversário das quartas de final, Tiago Nunes destacou a qualidade do Bragantino e apontou a equipe comandada por Felipe Conceição como favorita no confronto. “Coloquei o Bragantino como favorito como questão óbvia desportiva. É o líder geral da primeira fase, então tem o favoritismo. Não acompanho repercussão, para mim isso não afeta, mas por uma questão simples e direta do rendimento deles neste primeiro momento. O que me preocupa é o Corinthians, é estar bem, fazer bom jogo, estar concentrados. A camisa do Corinthians nos pede que a gente busque as vitórias. É com os jogadores, vamos dar suporte para que as coisas corram bem.”
Tiago Nunes também falou sobre seu estilo de jogo. “Fui contratado por ter um perfil mais parecido com o que Andrés (Sanchez, presidente) e Duílio (Monteiro Alves, diretor de futebol) queriam implementar. Na filosofia de jogo, você precisa entender o contexto do lugar que você está chegando e tentar fazer a ideia tomar corpo no jogo. O reflexo do meu trabalho são os jogadores. Às vezes joga bem, às vezes não joga bem. O que é jogar bem?”, questionou.
“Vivemos um momento em que todas as pessoas são rotuladas, vivemos um mundo de rótulos. Em nenhum momento eu me rotulei um treinador ofensivo, sou um treinador desportivo. Ele passa pela capacidade técnica, de gestão, de fazer a equipe transitar em todas as ideias de jogo. Sei que o que me trouxe até aqui foram as atuações do clube anterior, ideias que carrego há uma década, mas tem um prazo, leva uma condição de carência para cumprir e colocar em prática”, completou.
CANTILLO:
— O Cantillo está treinando com o grupo. Foi prejudicado pela parada normal e por ter tido a doença. Ficou duas semanas afastado e ainda busca seu melhor ritmo. Ele necessita trabalho de força. A gente trouxe ele pela posição e característica que apresentava no Junior Barranquilla. Para mim, perde a lógica trazer um jogador numa função para aqui executar outra. Por mais que possa fazer outra função num jogo, ele é organizador, joga por trás da linha, dá suporte, tem bola longa, bola curta e chute de média distância. É jogador deste contexto. Quando tiver inserido nesta rotina, vamos usá-lo assim.
ENTRADA DE GABRIEL:
— As ideias centrais não mudam, é uma só. Por muitas vezes, por questões estratégicas ou pela qualidade do adversário, não conseguimos botar em prática. Não é como no videogame, que tira um e funciona de forma mágica. Tem os encaixes, quem combina com quem. Nesta mudança de filosofia, são dois caminhos. O atalho é investir 500 milhões de reais e ter os jogadores que você deseja para que o jogo flua. O outro é fazer com que os atletas se desenvolvam, jogadores que são rotulados como marcadores ou que não marcam, que a gente desenvolva para evoluir.
— O Gabriel se encaixa nisso. Rotulado como jogador de marcação, mas pela capacidade e coração que tem pelo time, tem potencial técnico evoluindo a cada treino e jogo. Tem participado da construção. É um jogador rápido para marcar e para sair em velocidade. Está dominando melhor pelo trabalho que faz no dia a dia. Meu trabalho é esse, avaliar quem tem melhor potencial de evolução. Por isso buscamos jovens. Temos 15 jogadores sub-13, 11 da casa. São 25 ou 26 jogadores de potencial para dar fruto a médio e longo prazo. Mas temos a luta do resultado e tempo. Gabriel está evoluindo.
SOBRE MATEUS VITAL:
— Vital tem passagem em seleção de base, Vasco, parece que tem 30 anos, mas tem só 21. Tem um mundo pela frente. Tem a cobrança de ser veterano sendo jovem. Tratamos exceção como regra. Precisa tempo, maturação, confiança e pode aparecer em qualquer posição de meio, ataque ou como volante. Está treinando bem e a qualquer momento pode pintar na equipe.
SOBRE LUAN E GABRIEL PEREIRA:
— O Luan tem a liberdade de ser o jogador da aproximação. Tanto que se vocês utilizarem as estatísticas, vão ver que desde o último ano de Grêmio, ele tem assistências e gols muito maior que a média do Brasil. Ele é esse segundo atacante, tem essa liberdade. Às vezes a dinâmica do jogo não favorece. Ele precisa ter o ritmo de circulação de bola perto dele para que ele participe mais do jogo. Mas tem todo esse potencial para ser esse jogador mais próximo do gol. Mas é o que falo: se a gente colocar o Gabriel e ele for bem, será o melhor jogador do mundo. Se colocar e ele for mal, passa a ser o pior do mundo. Vamos achar o tempo certo, está disputando posição. Não tenho problema com idade, é talento e gerar confiança no elenco. Muitas vezes são os próprios companheiros que escalam um jovem.
— Gabriel Pereira subiu há pouco. Subiu para o grupo principal com uma lesão na posterior da coxa que ele acabou sentindo lá na Copa SP, teve problemas. Faz trabalho de adaptação física com nosso laboratório. É um cara talentoso, tem qualidade, e a exemplo dos demais que subiram, a gente enxerga potencial nele.
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