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A Conmebol garante a cota dos clubes que estão na Libertadores e na Copa Sul-Americana mesmo após a quebra dos contratos de TV de DAZN e Globo, que passaram por cortes financeiros em meio à pandemia do novo coronavírus, conforme publicou o blog do Rodrigo Mattos, do UOL.
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Isso porque a Conmebol mantém um contrato de marketing e TV com a Performe e IMG, que lhe garante 350 milhões de dólares anuais ao menos até 2022, o que cobre as cotas dos clubes. A entidade entende também que tem um compromisso com as equipes em relação à premiação e precisa cumpri-la mesmo sem os parceiros de TV no Brasil.
Quebras de contrato
O DAZN foi o primeiro a rescindir seu contrato com a Conmebol pelos direitos de transmissão da Copa Sul-Americana. O pagamento da plataforma era a maior renda da competição secundária, que já foi deficitária no ano passado.
A Globo também rescindiu seu contrato com a entidade, mas primeiro questionou os valores pagos e tentou negociação. A emissora paga cerca de 65 milhões de dólares anuais para transmitir partidas em TV aberta e algumas em TV fechada, pelo SporTV.
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A Globo mantém o desejo de transmitir a Libertadores, mas apenas se a Conmebol aceitar reduzir os valores em contrato.
A entidade que controla o futebol sul-americano mantém boa saúde financeira após contratos assinados em 2019 e vive momento ameno em relação às emissoras, que tentam readequar seus caixas com a crise financeira. Segundo o blog do Rodrigo Mattos, o balanço de caixa da Conmebol em 2019 foi de nada menos que 190 milhões de dólares.
A Globo também rompeu seu contrato com a FIFA e espera renegociá-lo para se adaptar ao novo caixa da emissora.
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