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O zagueiro Felipe Melo comentou a polêmica preleção feita com os jogadores do Palmeiras antes do segundo jogo da final do Campeonato Paulista. Em documentário produzido pelo canal do clube no Youtube, o capitão citou a perda do título de 2018 para o mesmo Corinthians, em jogo que ficou marcado por uma suposta interferência externa da arbitragem e fez o time alviverde entrar com um pedido de anulação da partida.
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“Temos que ser realistas, [o Paulistão de 2018] foi na mão grande. Existiu, sim, uma interferência externa, até pelo próprio vídeo que foi enviado pelo clube, pelo estádio… mas quando se perde, tudo parece que é apagado. Eu confesso que, até então, eu não tinha digerido”, disse Felipe Melo.
O goleiro Weverton, que na final de 2018 ainda era a terceira opção do time, que tinha Jaílson como titular e Prass como reserva, também lembrou daquela decisão. “A gente sempre diz que quer decidir partidas em campo, então quando a arbitragem interfere ou há algo duvidoso, a gente fica chateado porque futebol se resolve no 11 contra 11.”
“Eu estava ali como capitão da equipe, podendo fazer história e levantar um troféu importante contra o maior rival. Eu acho que naquele momento cada um fez uma reflexão e foi já um passo importante para a conquista do título”, Felipe Melo sobre preleção.
Na preleção antes da final, Felipe Melo relembrou a derrota de 2018. “Nós estamos engasgados com esse time que nos roubou tem dois anos e hoje temos a oportunidade para mostrarmos que somos Palmeiras, que nós somos grandes e que podemos colocar a nossa cara aqui (parede com imagens de ídolos do clube). Vamos fazer história hoje. Depende de nós. Nós seremos campeões e vamos começar desde o primeiro minuto em cima dos caras, porque somos Palmeiras”, disse camisa 30 antes da bola começar a rolar.
LESÃO ANTES DA DECISÃO:
Ainda durante o documentário, Felipe Melo também fala sobre a lesão sofrida na semifinal contra a Ponte Preta e que o tirou o primeiro jogo da decisão, disputado na Arena Corinthians e que terminou com um empate sem gols.
“Eu entendo que para obter uma vitória lá no final, você tem que pagar um preço. É você plantar para no final colher. Cada um de nós atletas, assim também como toda comissão, nós pagamos o preço. (…) O primeiro jogo [da final] infelizmente eu não joguei porque eu abri a minha perna praticamente em dois centímetros. Era impossível jogar o primeiro jogo. Para o segundo jogo foi pago um alto preço. Infelizmente, por esse alto preço, agora eu tenho que ficar duas semanas parado, quase quatro jogos”, disse o jogador.
ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO DA TV PALMEIRAS NA ÍNTEGRA:
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