Fernando Romboli não irá disputar os torneios na República Tcheca e Itália, válidos pela volta da ATP Challenger Tour 2020 (série mundial de torneios de tênis) depois de mais de cinco meses. As competições haviam sido paralisadas em virtude da pandemia do novo Coronavírus.
O tenista optou por continua focado somente nos treinamentos, principalmente por conta da possibilidade de contágio. Atualmente ele é o quarto melhor brasileiro no ranking de duplas da ATP (93° com 885 pontos). Está atrás, por exemplo, de Marcelo Melo, que é o melhor ranqueado de nosso país, em sexto lugar, com 5.140 pontos.
“Eu estou optando por ficar no Brasil, esperar e ver se abrem mais torneios. O que vai definir esse ano é se houver a possibilidade de torneios fora da Europa, pois assim, aumenta a quantidade e melhora a distribuição”, disse Fernando Romboli a respeito da escolha.
As últimas disputas do tenista foram na África do Sul, entre 10 e 15 de março. Agora, com a redução do número de participantes em algumas competições, o brasileiro acredita que não vai ter a chance de disputar muitos torneios. Houve adequações em decorrência da pandemia.
“Como o US Open teve a chave diminuída, só os jogadores top-50 de dupla vão conseguir jogar. Então, os duplistas 60, 65 do mundo vão estar na Europa, porque Roland Garros vai ter a chave de tamanho normal. Então eles vão se preparar no saibro. Vamos ter poucos torneios nessas quatro semanas antes de Roland Garros para se preparar, esses torneios vão estar muito duros, nível ATP. A quantidade de jogadores é a mesma, mas a oportunidade de jogar é muito menor. Eu sendo 90, 95, devo ficar de fora de alguns”, afirmou.
Fernando Romboli em quarentena
Outro fato que contribui para Fernando Rombo não viajar à Europa se deve aos 14 dias de quarentena que terá que cumprir no continente europeu. Isso porque está se preparando no CT Tennis Route, no Rio de Janeiro. O carioca ficará impedindo de treinar durante esse tempo.
Assim, após esses dias apenas estará liberado para competir e fazer viagens em solo europeu. Isso é que será prejudicial nas questões física e técnica, complicando as questões física e técnica nas quadras. Então o melhor diante desta situação foi continuar as atividades no Brasil.
“Também tem a parte de viagem. Como estou no Brasil, um país considerado de risco pela União Européia, eu teria que fazer uma quarentena de 14 dias quando chegar lá. Teria que ficar 14 dias sem treinar e sem poder fazer nada. Ainda são muitas incógnitas pra poder definir de fato e ir viajar. A minha decisão vem em conjunto de todos esses fatos. Essa decisão não é fácil, nas no momento é a mais acertada para a minha carreira”, finalizou.
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