Home Futebol Vidal vê DNA do Barcelona ‘ficando para trás’ e faz duras críticas: “A conta chega”

Vidal vê DNA do Barcelona ‘ficando para trás’ e faz duras críticas: “A conta chega”

Para Vidal, enquanto o DNA do Barcelona está ficando para trás, outras equipes estão melhorando em outros aspectos

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

O chileno Arturo Vidal, um dos nomes mais cotados para deixar o Barcelona após a chegada do técnico Ronald Koeman, fez duras críticas aos dirigentes do clube catalão pela crise administrativa que se instalou na equipe e tem afetado diretamente o desempenho em campo. Em entrevista ao canal no YouTube do palestrante Daniel Habif, o camisa 8 afirmou que o DNA do clube catalão já está ficando para trás.

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“Eles têm feito coisas que não combinam com uma equipe de primeiro nível. No final, a conta chega quando você enfrenta um time organizado, que tem a mentalidade vencedora, com jogadores que se preparam fisicamente, além de um sistema de jogo muito forte. A conta chega quando não está com a cabeça e a energia boas, como aconteceu conosco”, disparou Vidal.

“Claramente, isso não é só dos jogadores, mas é algo muito maior do que o fato de as coisas não estarem sendo bem feitas. O clube tem de melhorar, mas não é fácil. Não é chegar e tirar os maiores que as coisas vão mudar. Primeiro, o Barcelona tem de mudar sua forma de pensar, que o futebol evoluiu muito, o DNA já está ficando para trás, e outras equipes estão melhorando em outros aspectos. Neste momento, o futebol é mais físico, de mais força e velocidade, e a técnica, às vezes, passa para o segundo plano”, acrescentou.

O maior símbolo do momento vivido pelo Barcelona é o pedido de Lionel Messi para deixar o clube após 20 anos. A diretoria do clube catalão não pretende facilitar a saída do camisa 10, apontado como reforço do Manchester City de Pep Guardiola – enquanto isso, o craque argentino alega que, por contrato, tem a possibilidade de deixar a equipe Blaugrana sem a necessidade do pagamento da multa rescisória de 700 milhões de euros (cerca de R$ 4,5 bilhões na cotação atual).

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