Na véspera do importante compromisso diante da equipe da Universidad Católica, na Arena, às 19h15, pela Libertadores, o meia Alisson concedeu entrevista coletiva e lamentou, por exemplo, a maratona “desumana” de jogos que tem desgastado o elenco do Grêmio.
“O Renato sempre se preocupa com o lado do atleta, mas o lado humano também. O que a gente está passando é desumano, jogando a cada três dias. Ele sempre pergunta como a gente está”, lamentou.
O jogador, que tem sido o mais utilizado pelo técnico Renato Portaluppi desde o início do ano, “entendeu” a oscilação de performance e resultados do Grêmio citando outros exemplos como o Bayern de Munique, campeão da Champions League e derrotado de 4×1 para o Hoffenheim no domingo passado na Bundesliga:
“Vou te falar a real, não somente no Brasil, você vê grandes clubes que vão atropelar todo mundo, e não é bem assim. O Bayern, que recém ganhou a Champions, tomou 4. É um clube que todos se espelham. No futebol, vai ter a oscilação”, disse Alisson, antes de terminar:
“Se você me falar um time que não tem oscilado… posso estar enganado, mas nenhum time não está oscilando. Vocês tem que entender que não temos muito tempo para trabalhar. Perdemos jogadores por lesão, vírus. É difícil não oscilar”.
A coletiva de Alisson nesta terça:
Mais destaques da entrevista de Alisson, jogador do Grêmio:
“O nosso foco é sempre vencer, mas vencer jogando bem, nos deixa sempre feliz. Mas, o mais importante é vencer. Amanhã tem a Católica, nossa cabeça está focada neles, onde podemos botar o Grêmio em mais uma oitavas de Libertadores”
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“É tudo muito novo, vamos adaptando conforme o dia-a-dia. Temos que ser gratos ao Grêmio pela estrutura que nos fornece. Mas somos seres humanos. Não é só o corpo, a mente também precisa de descanso. Mas é o que temos no momento. Vamos adaptar até a normalidade”
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“Sobre os gols decisivos, vou ficar muito feliz se eu fizer, mas o mais importante é a equipe conseguir as vitórias. Quero dar o meu máximo com a camisa do Grêmio, esse é o meu objetivo”
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“O Renato sempre se preocupa com o lado do atleta, mas o lado humano também. O que a gente está passando é desumano, jogando a cada três dias. Ele sempre pergunta como a gente está”
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“Cada jogo é uma formação. O Renato é muito inteligente. Ele sabe a forma como enfrentar cada equipe. Todos que entram, procuram dar o melhor. Se tivesse tempo a mais para trabalhar, estaríamos muito mais fortes”
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“Vou te falar a real, não somente no Brasil, você vê grandes clubes que vão atropelar todo mundo, e não é bem assim. O Bayern, que recém ganhou a Champions, tomou 4. É um clube que todos se espelham. No futebol, vai ter a oscilação”
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“Se você me falar um time que não tem oscilado… posso estar enganado, mas nenhum time não está oscilando. Vocês tem que entender que não temos muito tempo para trabalhar. Perdemos jogadores por lesão, vírus. É difícil não oscilar”
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“A gente sabe o quanto a torcida faz falta e fica chateado de não ter ali. Mas temos que entender que é um momento de cuidado. O apoio deles de casa fortalece muito. Por outro lado, quando o estádio está vazio, a gente consegue se comunicar melhor”
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“São dois grandes jogadores (Orejuela e Ferraz). Independente de quem for jogar, a gente sempre tenta se dar bem. Por causa de um jogo atrás do outro, não tem tempo para treinar. Cada um tem suas características. Fico feliz de ter adaptado ao jogo dos dois”
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“Depois da pandemia, fiquei apenas um jogo de fora. Por mim, jogaria todos os jogos. Mas é preciso de um descanso. Às vezes, não tem nem tempo necessário para aquele descanso”
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“Naquele jogo, eles (Católica) foram muito bem. Sabemos das dificuldades que teremos amanhã, mas estamos preparados, quem iniciar e quem entrar no jogo. Que a gente possa estudar eles e fazer uma grande partida. A gente entra forte sempre na Libertadores para título”
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