Em uma rápida avaliação sobre o atual momento do Corinthians após a derrota no clássico para o Palmeiras por 2 a 0, jogando na Neo Química Arena, nesta quinta-feira (10), o técnico Tiago Nunes admitiu que o desempenho da equipe é “ruim”. Em entrevista coletiva, o comandante corintiano ainda falou sobre a pressão em cima de seu trabalho e afirmou que a expulsão de Fagner na reta final do primeiro foi determinante para o resultado do Dérbi.
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“Eu sou um profissional que não tenho por hábito desistir. Estou me esforçando ao máximo para conquistar a confiança de todos. Confio no que a direção falou (sobre não trocar de técnico). Mas não quer dizer que não possa existir uma mudança. Temos que focar no próximo jogo. Vou olhar para as soluções caseiras para encontrar melhora comportamental para representar a camisa do Corinthians”, disse o treinador corintiano.
Em entrevista recente, o presidente Andrés Sanchez afirmou que a pressão para trocar de treinador está “insuportável”, mas deixou claro que não tenha a intenção de demitir Tiago Nunes sem dar tempo para o trabalho evoluir. O técnico corintiano sabe que só as vitórias podem minimizar essa pressão.
“Não tenho como condicionar a torcida a nada. Eles têm a capacidade de pensar por si só. Tenho que tentar seguir fazendo meu trabalho. Não posso exigir confiança em mim ou equipe neste momento que estamos passando. Ainda mais depois de perder um clássico em casa, mesmo que com um a menos a maior parte do tempo. Só com vitórias vou corresponder essa expectativa. É seguir trabalhando”, acrescentou.
Sobre o desempenho da equipe, Tiago Nunes foi direto e objetivo ao afirmar que o momento é ‘ruim’. “Não é o que a gente gostaria. Sabemos também que hoje o Corinthians, a exemplo de outras equipes que tem na sua torcida um ponto muito forte, não temos esse apoio. Temos sofrido muito em questões comportamentais, erros em tomar decisão, às vezes até um erro básico de correr no tempo certo, de acreditar mais. Coisas que estão deixando o adversário confortável aqui dentro. Temos que buscar pontos fora para compensar esse nivelamento técnico pela falta da torcida.”
Sobre o clássico e a derrota para o Palmeiras, o treinador corintiano afirmou que a expulsão de Fagner aos 41 minutos do primeiro tempo, após o lateral tentar evitar um possível gol do rival com o braço, foi determinante para a partida.
“Sem dúvida alguma que esse lance foi determinante para o andamento da partida. Ao mesmo tempo que teve a expulsão, também sofremos o gol. O lance foi um equívoco do Fagner. Mesmo que a bola fosse ao gol você não pode colocar a mão na bola, é passível de expulsão. Um a menos em um clássico, contra uma equipe qualificada, fica difícil. Tentamos manter dois atacantes mais avançados, mas o segundo gol foi determinante para o placar final e para a ambição que tivemos no final da partida”, avaliou.
“Ficar com um a menos nesse contexto é difícil. Sofremos o outro gol no contra-ataque tentando atacar o Palmeiras. Tivemos alguma situação rondando a área do Palmeiras com escanteios, segundas bolas, mas fica difícil restaurar o placar com um a menos. Palmeiras não se expôs muito no segundo tempo, entregou mais a bola para nós, tivemos dificuldade de infiltrar na área por ter menos jogadores e chegada. Foi difícil equilibrar o jogo com um jogador a menos que o Palmeiras”, completou o técnico corintiano.
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Com nove pontos e na segunda metade da tabela de classificação, o Corinthians volta a campo no próximo domingo (13), às 16h (de Brasília), para enfrentar o Fluminense, no Maracanã, em jogo válido pela décima rodada do Campeonato Brasileiro.
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