Segundo o jornal “Mirror“, Kathryn Mayorga ainda não desistiu de provar que foi estuprada por Cristiano Ronaldo em 2009. Sendo assim, após ter seu pedido atendido por uma juíza de Las Vegas, a ex-modelo vai passar por um teste que tentará apurar os fatos que ocorreram um ano depois do suposto crime. Isso porque ela alega que, além de ter sido vítima do atacante, foi coagida a aceitar cerca de 320 mil euros para permanecer em silêncio.
Dessa forma, Mayorga deve ser avaliada por uma equipe de psiquiatras e terapeutas. Portanto, em caso da análise comprovar que houve pressão para que o acordo fosse aceito, Cristiano Ronaldo pode ter que comparecer no tribunal para dar sua versão do caso. Diante disso, o julgamento tem chances de ser marcado em dezembro, já que a tentativa dos advogados de CR7 em desconsiderar a perícia psicológica de Mayorga não foi atendida.
“A contestação de Kathryn de que não tinha capacidade mental para concordar com o acordo não é arbitrável. Ela não cumpriu com o procedimento correto para solicitar um julgamento com júri sobre a questão da capacidade mental, então eu instruo as partes a se prepararem para julgá-lo em um julgamento de banco. Como o local adequado para resolver as reivindicações de Mayorga sobre seus méritos depende da questão da capacidade mental, nego sem prejuízo a moção de Ronaldo para não levar (a evidência) em consideração”, afirmou a juíza Jennifer Dorsey em documentos obtidos pelo diário inglês.
O caso veio à público em 2018, mas Cristiano Ronaldo não foi julgado por falta de provas. A decisão foi tomada pela Procuradoria de Clark County, em Las Vegas, mas a situação pode ganhar novos capítulos até o final do ano.
LEIA MAIS
