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Boa parte dos clubes que disputam o Brasileirão Série A protestaram contra a CBF nesta semana para que sejam explicadas as falhas da arbitragem em jogos específicos das últimas rodadas, além das escolhas diretas da comissão de arbitragem por árbitros em partidas pontuais.
No início da semana, São Paulo e Grêmio foram os primeiros a tornarem públicas suas insatisfações. O Grêmio pela partida contra o próprio São Paulo, quando se sentiu prejudicado pelo VAR e pela troca no comando do árbitro de vídeo na quinta-feira (15) sem consulta do clube.
Já o São Paulo pela afirmação de Leonardo Gaciba, chefe da comissão de arbitragem, admitindo o erro do VAR na partida contra o Atlético-MG, pela 7ª rodada. Ambos, além de reclamarem publicamente, foram ao STJD e pediram a anulação das respectivas partidas, mas não conseguiram.
O vice-presidente do Atlético-MG, Lásaro Cândido da Cunha, acompanhou as reclamações dos clubes e detonou a CBF pelas escalas de arbitragem, demonstrando apoio especialmente ao Grêmio. Isso porque em algumas partidas não são mais feitos os sorteios, o que abre brecha para as reclamações. Para piorar, o dirigente do Galo ainda foi à loucura após a derrota da equipe para o Bahia, na segunda-feira, por um pênalti não marcado em Keno.
Poucos dias depois, as reclamações ganharam o apoio de mais dois clubes que foram à CBF para cobrarem explicações sobre as escalas e sobre a utilização do VAR, já que após a fala de Gaciba tornou-se mais clara a chance do erro de arbitragem mesmo com a tecnologia, já que os erros podem ser humanos.
O presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, foi o primeiro a cobrar a CBF para que sejam dadas as explicações sobre os assuntos. Junto a ele, o presidente do Bahia, Guilherme Belintani, também reforçou os pedidos e ainda sugeriu uma reunião de emergência com a entidade para que os casos sejam solucionados.
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