Em entrevista à “ESPN Brasil“, Lisca revelou que foi alvo de dois clubes da Série A. Como vem desempenhando um bom trabalho no América-MG, o treinador teve a oportunidade de se transferir para elite nacional, mas acabou declinando a oportunidade, sem citar os times envolvidos. Isso porque, em sua visão, ele poderia viver uma pressão que não possui atualmente, e irá permanecer até o fim da Série B
“Já recebi dois convites de Série A, um de Série B, e um da Arábia Saudita. Mas nesse momento, conversei bastante com a minha esposa, que é quem a gente sempre consulta, momento e plano de carreira. E vou optar por esse ano permanecer aqui no América até o fim da competição. A não ser que o América me dispense, e ninguém está livre, sei bem disso. Daqui a pouco tomo três ou quatro pancadas, e o futebol brasileiro a gente sabe como é. O limite é três ou quatro jogos. Infelizmente ainda é assim”, declarou.
Além disso, Lisca avaliou que é preciso ter compromisso na função de treinador. Mesmo com as mudanças constantes no futebol brasileiro, ele afirmou que é necessário dar seguimento a um trabalho que vem dando certo.
“É uma postura de profissional. A gente reclama muito, treinadores, de ter trabalho interrompido, de ser demitido sem muito critério. Mas a gente muitas vezes fica pulando de galho em galho, e sem cumprir com o clube aquilo que a gente acertou. Isso parte muito de nós, treinadores. Acho que tem que ter um limite de dois times por ano, no máximo. Tem companheiros meus que já estão no terceiro time. Acho isso muito ruim. Para o profissional, para o futebol e para o mercado”, completou.
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