Home Futebol Messi? Pelé é o maior vencedor da ‘Bola de Ouro’ e podemos provar

Messi? Pelé é o maior vencedor da ‘Bola de Ouro’ e podemos provar

Responsável pela premiação, a revista francesa France Football promoveu uma correção histórica há alguns e transformou Pelé, definitivamente, no Rei de Futebol – se é que ainda tinha alguma dúvida

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Melhor jogador do mundo na atualidade, o argentino Lionel Messi acumula em seu currículo a conquista de seis Bolas de Ouro, prêmio concedido ao jogador eleito o melhor do mundo na temporada. Mas se engana quem pensa que o camisa 10 do Barcelona é o maior vencedor da premiação – e não, também não é Cristiano Ronaldo. O português da Juventus tem cinco.

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O brasileiro Pelé, que completa 80 anos em 2020 e segue como único jogador a conquistar três vezes a Copa do Mundo, foi eleito pela France Football, revista francesa que organiza a premiação, o melhor jogador do mundo em sete temporadas. Como isso é possível? Vamos te explicar.

Em 1982, Pelé já havia alertado para a falta de talento no futebol brasileiro e queria esporte no currículo escolar

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A ‘Bola de Ouro’ foi criada pela France Football em 1956, mas Pelé nunca pôde concorrer ao prêmio porque uma das regras era de eleger um vencedor apenas entre os europeus que atuavam na Europa – essa regra seguiu até 1995, quando a revista passou a permitir que qualquer atleta no futebol europeu, independente da nacionalidade, também pudesse disputar o prêmio. E foi só em 2007 que a revista abriu de vez a premiação para o mundo.

Em 2014, a France Football resolveu revisar toda a lista de vencedores da ‘Bola de Ouro’ usando as regras atuais. O Resultado? Por uma correção histórica, Pelé teria conquistado a premiação em sete oportunidades – 1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1965 e 1970. Veja quem ‘perdeu’ o troféu para o ‘Rei do Futebol’:

1958 – Raymond Kopa (Real Madrid/França)
1959 – Alfredo Di Stéfano (Real Madrid/Espanha)
1960 – Luis Suárez (Barcelona/Espanha)
1961 – Omar Sivori (Itália/Juventus)
1963 – Lev Yashin (D. Moscovo/URSS)
1965 – Eusébio (Benfica/Portugal)
1970 – Gerd Müller (Bayern Munique/Alemanha)

Ao receber a homenagem, Pelé não conteve a emoção. “Eu prometi à minha família que não choraria, mas sou emotivo. Queria agradecer a Deus por ter me dado saúde para jogar por tantos anos. Eu não jogava sozinho, tudo que eu ganhei foi com meus amigos, as pessoas se lembram dos jogadores, mas não podemos esquecer as pessoas que preparam as chuteiras, fisioterapeutas, massagistas. Quero compartilhar com eles este troféu”.

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