Home Futebol Abel explica entrada e saída de Peglow, vê time ainda sentindo “fator Coudet” e reclama de passes para trás

Abel explica entrada e saída de Peglow, vê time ainda sentindo “fator Coudet” e reclama de passes para trás

Confira mais detalhes da primeira coletiva de imprensa do técnico Abel Braga pós-jogo na volta ao Inter

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.

Após perder pelo placar de 1×0 para o América-MG, no Beira-Rio, o Inter se complicou nas quartas de final da Copa do Brasil e manchou a estreia de Abel Braga, que iniciou a sua sétima passagem pelo clube. Em coletiva pós-jogo, o experiente treinador deu várias explicações, como a entrada e saída de Peglow, o “baque” do grupo pela saída de Coudet e reclamações de situações de jogo como a falta de “1 contra 1” no ataque e excesso de passes para trás – confira as principais declarações.

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Entrada e saída de Peglow:

“É a primeira vez que eu faço isso que eu fiz com o menino (Peglow), que entrou no lugar do Patrick. Eu tive que fazer algo diferente. Não podia trocar seis por meia dúzia. Risco eu vou correr sempre. O garoto não tem 200 minutos no profissional. Sentiu um pouquinho. Mas vocês podem ter certeza: esse menino (Peglow), pelo que eu vi ontem (no treino), vai entrar bastante. Ontem, acabou o treino do pessoal que ia jogar, e fui olhar o treino do pessoal que não ia começar. E fiquei encantado com esse menino (Peglow). Perguntei o nome dele, eu não sabia. Hoje eu senti que, em alguns momentos, a coisa não correu bem, em uma determinada jogada ou outra, e ele sentiu um pouquinho. E eu só estava ali: ‘garoto, vamos, vamos’. Eu tinha que tentar sair daquilo que era mais claro para o adversário. Amanhã vou chamá-lo pra conversar e não tem nada de ficar cabisbaixo não. Vou dar moral e ele vai ter oportunidade pra mostrar o jogo dele”

O “1 contra 1” e passes para trás:

“O jogador ou ele tem essa característica (de drible, no um contra um) ou não tem. O que não pode acontecer é ele ter e não tentar. Tem que tentar, ir pra cima. O que me preocupou um pouco foi que tivemos pouquíssimas faltas a favor. Perto da área, do lado da área. E isso provou, e não é esse o normal, que tivemos poucas ações no um pra um. Também achei muitos passes para trás. Pode ser a confiança. Temos que arriscar, tentar o passe, procurar o companheiro”.

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Fator Coudet ainda refletindo no grupo:

“Pode ser. Foi uma situação atípica. O Coudet estava fazendo um excelente trabalho, e, de repente, ele sai. Você vê que eu não mudei a maneira de jogar, não mudei a equipe. Tentamos marcar alto. Se tivesse ganho, teria ganho o time do Coudet. Eu não iria pegar as flores para mim. Mas perdeu e eu estou aqui, sou o responsável pela derrota”.

Time tenso

“Senti a equipe tensa. Acho que procuramos ter atitude. É uma pena, mas não está decidido. Agora, temos de virar a chave, para uma competição difícil em que estamos liderando. É tentar fazer o melhor possível”.

Confiança e promessa de luta por títulos

“Não acabou ainda. Ouvi ali dentro que faltou a intensidade de outros jogos, mas que a coisa não corria bem já há uns três jogos. Eu não tenho só que ver, ou sentir. Eu tenho escutar muito. Tenho que ter a humildade de escutar. Mas você pode ter certeza que eu farei o possível e o impossível para dar um título ao Inter”.

Sem mudanças

“Peguei uma equipe que está em uma condição muito boa. Me falaram ali dentro, estou escutando mais que falando, que a equipe já não vinha bem havia dois ou três jogos. Imagina se eu mudo duas, três peças. Ou quatro, não importa. Eu tenho que entrosar esses caras. Acha que eu vou entrosar como foi ontem? Com 13 minutos de treino?”.

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Erros táticos

“Nós tivemos um erro bem nítido, de não conseguir fazer a marcação alta como eles estão acostumados. Nós não conseguimos nos atinar com o posicionamento do Zé Ricardo (volante do América). O desequilíbrio numérico foi feito pelo Zé Ricardo. Nós insistimos um pouco na saída de três. Por que você vai fazer a saída de três se é só contra um (atacante na marcação)? Acho que a gente telegrafou demais o que ia fazer, e isso facilitou para eles”.

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