O Corinthians passará por mudanças a partir deste mês. Andrés Sanchez deixará o comando do clube em 2021, e o futuro presidente da equipe será eleito em novembro. Enquanto isso, um dos candidatos, o Mário Gobbi, apresentou os seus planos, em entrevista ao Ge.com.
Durante a conversa, Gobbi falou sobre a permanência de Vagner Mancini na equipe. “Em período político não se fala de futebol. O Mancini é o técnico, temos que apoiá-lo, torcer para que tudo dê certo. É muito prematuro falar em técnico. Deixa eles trabalharem”, ressaltou.
Mário Gobbi ainda falou sobre como deve ser o processo perfeito para contratação de um jogador. “Como se conversa com empresários? Primeiro, não contrate jogador que o dirigente quer, contrata quem a comissão pede para trazer. Aí não tem empresário preferido. Aí você vai atrás do jogador. Claro que todos têm empresário, mas não é ir atrás dele, mas sim do jogador que a comissão técnica pediu”, disse o candidato ao comando do Corinthians.
“Vou fazer negócio com o jogador que a comissão técnica pedir. Eu não contratei jogador por vontade minha, por parceiro, por nada disso. Quando eu era diretor de futebol eu participava da reunião de escolha, tínhamos opções. É assim que eu trabalho. Eu entendo de futebol como torcedor, quem entende de futebol é a comissão técnica. Como que pode o Corinthians pagar milhões para a comissão, e o dirigente contratar quem quer? Contrato a comissão técnica que confio. A comissão técnica tem o Cifut, os auxiliares, o executivo do departamento de futebol, que vai ser alguém do mercado. Nós vamos entrar na era da profissionalização. Agora, você acha que o dirigente contrata noventa jogadores e coloca lá? Ou nós defendemos a era da profissionalização… Um clube que gasta milhões numa comissão, mas o dirigente coloca quem quer…Tira a responsabilidade”, completou Mário Gobbi.
VEJA TAMBÉM:
Corinthians perde patrocinadora milionária e deve diminuir receita para 2021; veja valores
Carlos Augusto relata experiência ‘solitária’ com Covid-19 e se declara ao Corinthians
Mundial de 2020 pode impactar decisões do Brasileirão e da Copa do Brasil; veja o calendário