Home Futebol Barros explica negociação frustrada com Vilasanti e não descarta novas contratações

Barros explica negociação frustrada com Vilasanti e não descarta novas contratações

Anderson Barros deixou aberta a possibilidade do Palmeiras fazer novas contratações para a sequência da temporada, principalmente para lateral-esquerda, posição carente do elenco

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, explicou o motivo da negociação com o meia Mathías Villasanti, do Cerro Porteño, não ter sido concluída com sucesso. Em entrevista ao blog do Danilo Lavieri, no UOL Esporte, o dirigente do clube Alviverde ainda deixar aberta a possibilidade do clube contratar novos reforços para a sequência da temporada.

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“A gente segue aberto. Nos últimos dias, houve muita especulação. A gente procurou algumas alternativas. O próprio Mathías Villasanti, do Cerro Porteño e da seleção paraguaia, era uma opção. Ele joga de segundo volante ou de meia. Neste caso, a gente de fato fez uma proposta, mas não conseguimos chegar aos números que são factíveis e por isso não evoluiu. Nós sabemos que esse ano a gente fez um número reduzido de contratações. Até então, só tínhamos trazido Viña e Rony. Agora, a gente trouxe dois zagueiros por conta das mudanças que estamos promovendo”, disse Barros ao ser questionado sobre as buscas por Cristián Borja e Villasanti nos últimos dias da janela de transferências.

O diretor palmeirense ainda falou sobre as contratações dos zagueiros Benjamín Kuscevic, ex-Universidad Católica, e Alan Empereur, contratado por empréstimo junto ao Hellas Verona, da Itália.

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“A gente já trabalhava o Kuscevic há um tempo, desde a época do Luxemburgo. Com o Abel, a gente comunicou que tinha essa negociação em fase final e seria complicador para nós termos que voltar na operação. E então ele deu o aval para continuar. A do Alan ele fez uma indicação, a gente pediu para o setor de análise de mercado, porque tudo passa pelo Lucas Oliveira, que é o responsável por emitir todos os nossos relatórios. Não abrimos mão das coisas passando por esse setor hoje em dia. E então entendemos os prós e contras para finalizar”, explicou.

Questionado sobre o sigilo nas negociações, Anderson Barros destacou. “É sempre importante para qualquer negociação o sigilo, mas em grandes clubes é sempre muito difícil. Na contratação desses dois atletas, tivemos muitos outros fatores que chamavam a atenção da imprensa além disso. Então a gente manteve isso de forma interna, concentrado só no futebol e no jurídico e conseguimos anunciar as operações quando ela estava definida. Isso é muito difícil porque normalmente são muitos setores que são envolvidos, né? Para contratar um jogador a gente passa pelo jurídico, financeiro, comissão, presidência… Mas neste caso fizemos diferente.”

CARÊNCIA NA LATERAL ESQUERDA:

— O Alan (Empereur) é um zagueiro que joga pela esquerda e aumenta as possibilidades táticas da comissão técnica, mas ele não é um lateral. Não é ele que vem substituir as ausências que a gente vai ter na lateral. Nós tínhamos a projeção de usar o Lucas Esteves e aí definimos a liberação do Victor e do Diogo. Mas o Esteves, que ainda é uma esperança nossa, teve duas lesões seguidas. E as convocações do Viña deixaram isso ainda mais exposto. Se a gente encontrar um lateral esquerdo que possa vir a nos atender no mercado interno, não tem impeditivo. A gente acompanha o mercado nacional e sabemos que a gente precisa de algumas alternativas após acidentes como os do Felipe Melo e do Wesley.

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