Home Futebol Ramón Díaz no Botafogo: Relembre os últimos técnicos argentinos que passaram pelo futebol brasileiro

Ramón Díaz no Botafogo: Relembre os últimos técnicos argentinos que passaram pelo futebol brasileiro

Ramón Díaz terá contrato com o Botafogo até dezembro de 2021

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.
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Desde a demissão do técnico Bruno Lazaroni, muitos nomes estrangeiros foram especulados no Botafogo. Os gringos, à primeira vista, eram os preferidos entre dirigentes e torcedores. A diretoria alvinegra, nesse ínterim, chegou a negociar com o venezuelano César Farías. Porém, a Federação Boliviana de Futebol fez exigências para liberar o treinador da seleção.

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Por isso, a torcida alvinegra se mobilizou nas redes sociais pedindo a contratação de Gabriel Heinze. No entanto, o argentino não se empolgou com a possiblidade de trabalhar no futebol brasileiro. Além dele, o clube sondou o paraguaio Francisco Arce e o argentino Daniel Garnero. Por fim, o clube acertou a vinda de Ramón Díaz.

O técnico argentino ganhou notoriedade ao conduzir o River Plate ao título da Copa Libertadores da América de 1996. Por lá, venceu uma Supercopa da Libertadores e quatro edições do Campeonato Argentino. Posteriormente, ele teve passagem bem-sucedida pelo San Lorenzo e Al-Hilal. Nesse ínterim, faturou mais um Campeonato Argentino e uma Liga da Arábia Saudita.

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Neste sábado, Ramón Díaz irá assinar contrato com o Botafogo até dezembro de 2021. Com isso, se tornará o 10º treinador estrangeiro a passar por General Severiano. O último gringo que comandou a equipe alvinegra foi Ondino Vieira. O uruguaio, inclusive, conduziu o time da Estrela Solitária ao título do Torneio Início (antiga Taça Guanabara) de 1947.

Após comandar equipes da Arábia Saudita, Argentina, Egito e Paraguai, Ramón Díaz irá desbravar o futebol brasileiro se juntando aos seus compatriotas Eduardo Coudet, do Internacional e Jorge Sampaoli, do Atlético-MG. ‘El Pelado’, como é conhecido pela imprensa argentina, não é o primeiro técnico argentino a se aventurar por aqui.

Na história recente do nosso futebol, Corinthians, São Paulo e Palmeiras também apostaram em treinadores argentinos. Porém, o investimento custou muito caro aos clubes. Eles chegaram cercados de expectativas, não conseguiram resultados esportivos, acumularam críticas e foram demitidos. Agora, você lembra deles? Confira o levantamento feito pela reportagem do Torcedores.com!

Daniel Passarella

Jogos: 15

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Vitórias: 7

Empates: 4

Derrotas: 4

Aproveitamento: 55,5%

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Em 2005, foi contratado pelo Corinthians através da parceria com a MSI. Ele chegou ao clube credenciado pelo trabalho feito à frente das seleções da Argentina e Uruguai entre 1994 e 2001. O argentino, porém, acumulou resultados ruins. Além disso, colecionou desafetos na sua passagem pelo Parque São Jorge. Nesse ínterim, entrou em rota de colisão com as principais lideranças do elenco como Fábio Costa, Roger Flores e Carlos Tévez.

Edgardo Bauza

Jogos: 48

Vitórias: 17

Empates: 13

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Derrotas: 18

Aproveitamento: 46,52%

Edgardo Bauza chegou ao São Paulo em 2016. Ele desembarcou no clube credenciado pelo excelente trabalho à frente da LDU. Pela equipe equatoriana, o argentino venceu a Copa Libertadores da América, Copa Sul-Americana e a Recopa Sul-Americana. Sua contratação criou grandes expectativas no torcedor são-paulino, mas alternou bons e maus momentos no Morumbi. No mesmo ano, ‘El Patón, saiu do São Paulo para comandar a Seleção da Argentina.

Ricardo Gareca

Jogos: 13

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Vitórias: 4

Empates: 1

Derrotas: 8

Aproveitamento: 33%

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O atual vice-campeão da Copa América com o Peru foi contratado pelo Palmeiras, em 2014. Porém, ele não se deu bem no Palestra Itália. O argentino chegou para substituir Gilson Kleina, mas não conseguiu dar ‘liga’ a um elenco mal estruturado e com deficiências técnicas. Nesse ínterim, ficou apenas 13 partidas à frente da equipe alviverde.

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