Home Futebol Palmeiras pode ter que pagar R$ 50 milhões por dívida deixada por ex-presidente

Palmeiras pode ter que pagar R$ 50 milhões por dívida deixada por ex-presidente

Verdão projeta déficit de R$ 188 milhões ao final de 2020

Marcel Rauen
Jornalista esportivo formado na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Fã e praticante de esportes em geral, mas principalmente do futebol. No Torcedores desde 2015, escrevo basicamente sobre o dia a dia dos clubes brasileiros e sobre a mídia esportiva

O Palmeiras aprovou na última quarta-feira (16) a previsão orçamentária para a próxima temporada e nela está incluída ainda como o clube deverá fechar o ano de 2020. Um prejuízo de R$ 188 milhões é esperado, incluído aí a possibilidade de ter que gastar nada menos do que R$ 50 milhões por causa de uma dívida pela contratação do meio-campista Wesley, em 2012, quando o Verdão tinha Arnaldo Tirone na presidência.

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De acordo com informações do colunista Danilo Lavieri, do UOL Esporte, o déficit atual em 2020 já está em R$ 135 milhões e tem previsão de chegar aos R$ 188 milhões em dezembro, pois o clube considera uma derrota na Justiça no caso Wesley.

Em 2102, o Palmeiras precisou de um fiador para avalizar a contratação do meio-campista e recorreu a Antenor Angeloni. No entanto, o valor pago pelo empresário nunca foi devolvido pela administração de Arnaldo Tirone, nem pelas posteriores.

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Após anos na Justiça, o Palmeiras já espera uma derrota e o valor máximo da indenização pode chegar a R$ 50 milhões – houve a possibilidade de um acordo durante a gestão do presidente Paulo Nobre, em valor inferior a R$ 20 milhões, mas o então mandatário preferiu seguir com a disputa nos tribunais.

Verdão prevê R$ 80 milhões em vendas de jogadores para 2021

Na previsão orçamentária aprovada na última quarta, o Palmeiras entende que o clube terá que vender atletas para chegar ao valor de R$ 80 milhões na próxima temporada.

Desta forma, o clube tentará diminuir o prejuízo pela pandemia do Covid-19, já que a previsão é de que o Allianz Parque volte a receber público somente em junho de 2021 e com capacidade reduzida (30% do total).

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