De acordo com Rodrigo Mattos do portal UOL o Flamengo poderá pagar R$ 23 milhões a mais na compra do atacante. O motivo é a variação cambial ocorrida no ano de 2020 foi de 35%. O euro estava valendo em janeiro R$ 4,6 e passou para R$ 6,2 em dezembro, no momento da compra.
A transação de R$ 64 milhões saltou para R$ 87 milhões com a variação do câmbio da moeda europeia. Entretanto, esse valor pode sofrer alteração caso na data do pagamento das parcelas o real esteja mais valorizado frente ao euro.
Os valores do negócio foram acertados em janeiro, quando a Fiorentina e o Flamengo fecharam o empréstimo do atacante. Neste negócio foi colocada como clausula contratual o passe de compra fixado do atleta, em euros. O valor seria o de 14 milhões a serem pagos em seis parcelas no decorrer de três anos. Até o momento não foi informado nenhuma mudança no negócio entre as duas equipes.
Entretanto, apesar desta variação o clube carioca tinha previsto em seu orçamento que ocorreria uma desvalorização do real frente ao euro. Todavia, não foi previsto uma queda dão grande entre as duas moedas o que acarretou uma adaptação no orçamento rubro-negro.
Por outro lado, esse valor poderá ser menor caso ocorra uma valorização do real frente a moeda europeia no ano de 2021. Serão duas parcelas em 2021, duas em 2022 e as últimas duas em 2023. Há a expectativa de que no momento do pagamento a economia brasileira tenha uma melhora e assim os valores sofram uma queda.
Apesar das eliminações que acarretaram com que o clube tivesse que mudar seu planejamento financeiro, o Flamengo entende a necessidade da contratação. Por se tratar de um atleta jovem, com potencial de revenda e de seleção se fez necessária. Além disso, é a única contratação prevista pelo clube até o momento, mas não estão descartadas novas investidas no mercado.
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