A pandemia do coronavírus mudaram a data dos Jogos Olímpicos de Tóquio para julho de 2021. Mas, mais do que uma simples mudança de data, os atletas tiveram que adaptar os treinos com a proibição de irem aos seus clubes. Muitos deles, passaram a treinar em casa.
Esse cenário totalmente atípico pode fazer com que a disputa por medalhas, seja mais igual. Pelo menos, é o que acredita Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro.
“Agora, mudou tudo, mas também mudou para todo mundo. Acredito que no final, os países chegarão mais ou menos iguais”, disse o dirigente em entrevista ao blog Laguna Olímpico do jornalista Marcelo Laguna.
Para Wanderley, o Brasil terá um bom desempenho. Parecido com os Jogos do Rio de Janeiro em 2016. Na edição carioca, a delegação brasileira conquistou sete ouros, seis pratas e seis bronzes, somando ao todo 19 medalhas. Esses números deram ao País a 13ª colocação no quadro geral e estabelecendo a melhor campanha brasileira nos Jogos Olímpicos.
“Temos uma perspectiva de maior número de disputa de finais, mais modalidades participando. Pessoalmente, acredito numa possibilidade de um número de medalhas que não ficará abaixo do que conseguimos na Rio-2016.”, analisa.
“Estamos acompanhando de perto com a área técnica do COB e pelo que se observou na preparação, pelo que estamos fazendo agora, pelos resultados que já apareceram, estamos seguindo na mesma trilha de 2020. Tivemos uma solução criativa em descobrir uma forma de colocar nossos atletas em clima de treinamento de alto rendimento na Missão Europa, criando um clima competitivo.”, conclui o mandatário.
Presidente do COB, desde 2017, devido ao afastamento de Carlos Arthur Nuzman, de quem era vice-presidente eleito, Paulo Wanderley ganhou a última eleição da entidade e fica no cargo até 2025. O pleito ocorreu no último mês de outubro.
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