Home Futebol Bolzan diz que não adianta reclamar na CBF e responde se Grêmio pode usar a “transição” como protesto no Brasileiro

Bolzan diz que não adianta reclamar na CBF e responde se Grêmio pode usar a “transição” como protesto no Brasileiro

Ideia de usar o chamado “time de transição” nas rodadas finais do Brasileirão foi apresentada por Renato

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.

Extremamente irritado com o que viu da arbitragem neste domingo, quando o Inter venceu por 2×1 de virada no Beira-Rio e quebrou o jejum de 11 Gre-Nais, o técnico Renato Portaluppi fez uma sugestão ao Grêmio como forma de protesto: usar o seu time sub-23, chamado de “time de transição”, nas rodadas finais do campeonato.

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Foram duas as principais reclamações gremistas com o árbitro Luiz Flávio de Oliveira e com o árbitro responsável pelo VAR, Vagner Reway: um pênalti não dado em toque de Nonato em Ferreira e a penalidade assinalada por bola no braço de Kannemann. O juiz de campo não foi no vídeo fazer a revisão em nenhuma das jogadas.

“É razoável que seja dito isso por conta da indignação: tínhamos o jogo na mão, tomamos um gol aos 45 e depois tivemos duas situações de pênalti, sendo uma existente para o Grêmio e outra não existente contra o Grêmio. Esse ambiente gera indignação. Essa é a verdade. Há posições fortes e é preciso respeitar isso. Quem tem compromisso com a efetividade de resultados, com a trajetória que tem essa comissão técnica, é natural que tu fique indignado”, disse Bolzan, antes de concluir:

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“A indignação tem reação forte, sim. Acho natural que seja colocado um tema dessa natureza (usar o Time de Transição) na ordem do dia. O que vai acontecer eu não sei. Por uma razão muito simples. Tu joga praticamente toda uma possibilidade fora por um erro de arbitragem, que tinha recursos de visualização. No lance do Ferreira, empurrado pelas costas, e o pênalti dado pro Internacional”.

Por fim, o presidente gremista descartou fazer qualquer tipo de reclamação formal à CBF por entender que “não adianta” em nada:

“O Grêmio não vai fazer protesto, documento ou solicitação à arbitragem brasileira. Da última vez que fizemos, sofri um processo disciplinar dentro da CBF por conta de uma notícia que dei dos passos que seguiríamos após aquele jogo contra o São Paulo. E isso partiu da Associação dos Árbitros da CBF. Chegamos à conclusão que não adianta mais”.

Confira as entrevistas de Renato Portaluppi e Romildo Bolzan após Grêmio 2×1 Inter:

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