Se Santos ou Palmeiras estavam interessados em convidarem peronsalidades importantes ou políticos para participarem da festa do possível título da Libertadores no gramado, o protocolo divulgado pela Conmebol e reproduzido pelo colunista do UOL, Marcel Rizzo, tratou de estabelecer o contrário.
Estão proibidas as aparições de políticos, convidados e de quaisquer personalidades que não façam parte do elenco, da diretoria ou da comissão técnica dos times envolvidos na final, além dos representantes previamente escolhidos pela Conmebol para a entrega das premiações.
Com isso, o presidente Jair Bolsonaro, que é palmeirense, e o governador de São Paulo, João Dória, que é santista, que foram convidados a comparecerem à partida no Maracanã, não poderiam descer ao gramado. Dória, inclusive, já recusou o convite e não iria de qualquer forma. A Conmebol, que convidou o presidente da República, também acredita que Bolsonaro não deva comparecer, já que é obrigatório apresentar um teste negativo para a Covid-19 e usar máscara durante todo o período em que estiver no estádio, coisa que Bolsonaro tem se recusado a fazer.
Vale lembrar que Bolsonaro entregou a taça do Brasileirão ao Palmeiras em 2018, no Allianz Parque, mas um grupo de torcedores do Verdão emitiu uma nota pedindo para que o clube não deixa o político usar disso como “medida populista”. De qualquer forma, quem deve entregar a taça ao campeão da Libertadores, seja o Santos ou o Palmeiras, será o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
O protocolo da Conmebol já foi cumprido, inclusive, no último sábado (23), data da final da Copa Sul-Americana, em Córdoba, na Argentina, quando o Defensa y Justicia venceu o Lanús por 3 a 0 e ficou com a taça. Nenhum político ou convidado desceu até o gramado.
Mesmo se Bolsonaro e Dória não comparecerem, o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PSC) e o prefeito da cidade, Eduardo Paes (DEM) devem estar no Maracanã.