O Cruzeiro chegou a um ponto que nenhum torcedor queria. A Raposa durante o terceiro trimestre de 2020 ultrapassou R$ 1 bilhão em dívidas, segundo avaliação do blog de Rodrigo Capelo no Globoesporte.com
Em setembro, a dívida cruzeirense chegou na casa de R$ 1,036 bilhão, subindo dos R$ 983 milhões em que a dívida estava por volta de maio de 2020. O principal motivo do aumento dos gastos são dívidas de negociações de compra de jogadores feitas por gestões passadas, estas em torno de R$ 154 milhões, além de comissões devidas a intermediários, estas girando em cerca de R$ 42 milhões.
A maioria destas dívidas giram em negociações que foram feitas em dólar ou euro. Por causa da desvalorização do real frente a estas moedas, as dívidas deste tipo aumentaram com a subida da cotação, colocando os débitos totais do Cruzeiro para além de R$ 1 bilhão pela primeira vez em sua história.
Isto com a diretoria da Raposa buscando modos de tentar reduzir o impacto da dívida, como um acordo com o governo para renegociar tributos não pagos, com desconto estimado em R$ 152 milhões e o valor restante (R$ 182 milhões) ganhando um prazo maior para ser quitado pelo clube.
A maior parte da dívida divulgada até setembro são ‘provisões para contingências’ (R$ 255 milhões), seguidos de ‘contas a pagar’ (R$ 219 milhões) e ‘impostos parcelados’ (R$ 156 milhões). Uma situação que pode se complicar com a quase provável permanência cruzeirense na Série B em 2021, com o fato de que o clube não conseguirá ter o aumento de receitas que poderia ter se subisse para a Série A, como direitos de TV e outras provisões
LEIA MAIS
Cruzeiro anuncia ex-Vasco como novo diretor de futebol do clube
(Crédito da foto: Divulgação/Facebook Oficial Cruzeiro)