O presidente Jair Bolsonaro vetou há algumas semanas a suspensão do pagamento das parcelas do Profut, projeto que liberava os clubes das dívidas enquanto a pandemia assola o Brasil, visto que estaria em um “estado de calamidade pública”. Com a negativa presidencial, porém, os valores foram recalculados, conforme publicado pelo Blog do Rodrigo Capelo, do Globoesporte.
A lei inicial para proteção a agremiações esportivas, Lei 14.117/2020, foi sancionada pelo Governo, mas o trecho que previa a suspensão das parcelas do Profut foi vetada. Vale destacar que o programa permite a renegociação de dívidas fiscais de clubes por 20 anos.
Com o valor recalculado, o jornalista Rodrigo Capelo publicou a lista de quanto cada clubes vai pagar mensalmente ao Profut, em valores que parecem impraticáveis por alguns clubes na atuação situação. Segundo a publicação, os valores foram cedidos pela Secretaria Especial do Esporte, que fica no Ministério da Cidadania.
Segundo a publicação, os valores foram questionados à Secretaria Especial do Esporte, que fica no Ministério da Cidadania, mas não foram publicizados. Com isso, todos os dados publicados pelo Globoesporte.com foram divulgados pelas próprias agremiações, exceto pelo Ceará e pelo Coritiba.
Veja abaixo quanto cada clube vai pagar mensalmente ao Profut:
Athletico Paranaense – R$ 75 mil
Atlético-GO – R$ 80 mil
Atlético-MG – R$ 500 mil
Bahia – R$ 440 mil
Botafogo – R$ 1,4 milhão
Red Bull Bragantino – Não aderiu
Ceará – Não respondeu
Corinthians – R$ 300 mil
Coritiba – Não revelou
Cruzeiro – Não foi incluído
Flamengo – R$ 1,5 milhão
Fluminense – R$ 830 mil
Fortaleza – R$ 60 mil
Goiás – R$ 120 mil
Grêmio – R$ 400 mil
Internacional – R$ 300 mil
Palmeiras – Não aderiu
Santos – R$ 600 mil
São Paulo – R$ 250 mil
Sport – Não aderiu
Vasco – R$ 1,4 milhão
O Cruzeiro foi excluído do Profut por não cumprir os requisitos e metas estipulados inicialmente no acordo. O clube segue em grave crise financeira.