O Palmeiras segue colhendo frutos da parceria com a Crefisa, empresa presidida por Leila Pereira, que também é conselheira do clube e apontada como candidata à presidência para 2021. Depois dos títulos da Copa do Brasil, dois Campeonatos Brasileiros e o Paulistão, o time Alviverde, enfim, conquistou a Libertadores. Diante desse cenário, a empresária por trás de todo investimento feito desde 2015 acredita que a ‘era Crefisa’ já está estabelecida na história palmeirense.
“O título da Libertadores sedimentou a ‘era Crefisa’. Podemos falar daqui a um tempo das Academias, da era Parmalat e a era Crefisa. Era um título muito esperado, a nossa torcida já falava: era obsessão. Sacramentou, em um curto espaço de tempo, mas é pouco, viu? Esperamos mais títulos, continuar com esta trajetória vitoriosa. É só o começo. Queremos muito mais títulos, isto que queremos e vamos continuar investindo para isso”, disse Leila Pereira, em entrevista ao UOL Esporte.
Leila destacou a importância da Parmalat nos anos 1990, quando o clube chegou a conquistar a primeira Libertadores de sua história, mas afirmou que são parcerias diferentes, e lembrou que além do aporte financeiro com o patrocínio, a Crefisa também ajudou com a construção do CT e no investimento com a base, que na atual temporada é destaque no elenco principal com Gabriel Veron, Gabriel Menino, Danilo e Patrick de Paula.
“É um investimento grande que se fez, e futebol se faz com investimento. O CT, nós construímos aquilo, extremamente moderno, a aquisição de meninos da base. Temos o melhor, graças a investimento. É muito importante um parceiro forte para o time ter um protagonismo. Tinha a Parmalat bancando, coisas diferentes, porque na Parmalat o jogador era da Parmalat e era uma cogestão, mas tinha um parceiro forte. Veja como faz a diferença. Não é uma cogestão hoje, hoje é muito melhor, porque o atleta é do Palmeiras, mas tem um parceiro forte, também”, afirmou a empresária.
A conselheira também falou sobre as ações da Crefisa durante a pandemia, que foram importantes para que o Palmeiras não demitisse nenhum funcionário. “Não fosse a parceria, o investimento que fazemos no clube, seria impossível o Palmeiras proporcionar este benefício aos funcionários. Antes disso, o Palmeiras não mandou ninguém embora. Todas as receitas caíram, menos a do nosso patrocínio.”
“[O salário extra] Foi uma decisão do presidente Galiotte, em virtude, claro, do prêmio que a Conmebol vai pagar, que a Crefisa vai pagar ao Palmeiras, e o patrocínio. Estes recursos proporcionaram ao Palmeiras fazer isso, e é muito bacana. Uma forma de retribuir a todos que trabalharam. Uma forma de o Palmeiras dizer aos funcionários muito obrigado. Achei muito bacana a postura do presidente”, completou.
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