Home Futebol Para Mauro Cezar, críticas de brasileiros a Vinicius Jr. é clubismo, inveja a até racismo

Para Mauro Cezar, críticas de brasileiros a Vinicius Jr. é clubismo, inveja a até racismo

Vinicius Jr. não agrada a todos após ter deixado o Flamengo e ser comprado pelo Real Madrid

Rogério Araujo
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília - UNICEUB. Colaborador do Torcedores desde 2017. Dono do canal Séries e Filmes no Instagram.
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Mauro Cezar Pereira considera as críticas de torcedores brasileiros ao jogador Vinicius jr. como injustas. Para ele, o motivo é devido o passado como jogador revelado pelo Flamengo e até mesmo racismo embutido.

“As análises de torcedores envolvendo o Vinícius Júnior, acho que elas envolvem várias coisas, ela envolve clubismo, isso é das coisas mais abjetas que a gente tem aqui entre os torcedores brasileiros, os caras torcem contra um jogador, um garoto pobre, que sai lá da periferia, que está jogando no Real Madrid, quer dizer, o cara já é um vencedor na vida, convenhamos. Só porque ele jogou em um time que eles não gostam, não são capazes essas pessoas de separar as coisas”, diz Mauro Cezar durante o Fim de Papo, do UOL Esporte.

O jornalista criticou quem torce contra um menino e citou inveja e clubismo de torcedores de equipes rivais do Flamengo.

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“O cara pode detestar o Flamengo com todas as suas forças, mas por que torcer contra o menino? Por que ser contra? As pessoas torcem contra. Eu acho que aí tem inveja, tem clubismo, tem até racismo em alguns casos, tem tudo isso aí embutido. Então, as críticas ao Vinícius Júnior, partindo de torcedores, elas são muitas vezes contaminadas pelos piores sentimentos que um ser humano pode ter”, completou ele.

Divulgação/Real Madrid

Mauro ainda admitiu que o amadurecimento do futebol de Vinicius Jr. no Real Madrid está sendo lento.

“Ele precisa progredir. Eu acho que esse progresso me parece um pouco lento, poderia ser um pouco mais acelerado, ao mesmo tempo, ele está sempre nessa situação de que nem sempre o Zidane parece muito disposto a contar com ele, então tem momentos em que ele joga, não joga, é sacado, enfim. E você vê, quando ele jogava no Flamengo com 17 anos, ele decidia jogos, o que era bom aqui com 17 anos, alguns anos depois no futebol europeu, ficam evidentes as suas deficiências”, concluiu.

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