Após a derrota de virada por 2 a 1 para o São Paulo, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Renato Portaluppi foi questionado sobre o possível interesse do Atlético-MG em contratá-lo para a vaga de Jorge Sampaoli, caso o técnico argentino aceite a proposta do Olympique de Marselha, da França. O treinador gremista tem contrato apenas até o fim de fevereiro, mas deixou claro que no momento está focado na reta final do Brasileirão e na decisão da Copa do Brasil.
“Meu único plano é terminar esses dois jogos pelo Brasileiro, a busca da vaga direta da Libertadores e trabalhar pra esse título da Copa do Brasil. Depois tenho uma conversa marcada com o presidente. No momento que tudo acabar, eu sento e converso com ele e a gente vê o que vai acontecer depois da Copa do Brasil”, disse Renato Portaluppi.
Novamente questionado sobre o assunto, Renato desabafou ao lembrar que o Grêmio, ao contrário de outros rivais, não fez grandes investimentos e trabalhou com os pés no chão. O treinador do Grêmio ainda alfinetou clubes que “investiram, disputaram só uma competição e não vão ganhar”.
“Ninguém está criticando um clube ou outro. Uma coisa é você investir pra ganhar, outra coisa é os pés no chão como o Grêmio trabalhou. A gente entra em 3 competições, saímos de uma e parece que o mundo acabou. Não investimos praticamente nada. O Grêmio não investiu e está em 3 competições. Saímos da Libertadores, infelizmente daquela maneira. Tem grandes clubes que investiram, disputaram só uma competição e não vão ganhar. É botar na balança: vamos investir e ganhar ou vamos investir e vamos rezar? Essa cobrança toda hora que sai de uma competição, parece que o mundo vai acabar, não é bem assim”, avaliou.
“No futebol você tem que ter jogadores diferenciados, jogadores que podem chegar e fazer o time ser campeão. Mas a gente não pode ganhar todas. Eu estou aqui há 4 anos e meio, se fizer as contas, o clube ganhou quase R$ 1 bi em vendas, ganhou 7 títulos…está ruim? Quer ganhar mais títulos? Vamos investir mais. No futebol é assim. Cobrança é uma coisa, cobrar demais é outra”, completou Renato.
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