Home DESTAQUE Casagrande volta a defender paralisação do futebol: “Já pensaram quantas pessoas morrem a cada 90 minutos?”

Casagrande volta a defender paralisação do futebol: “Já pensaram quantas pessoas morrem a cada 90 minutos?”

Campeonato Paulista será paralisado a partir do dia 15; FPF se manifestou contra decisão

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

O ex-jogador Walter Casagrande voltou a se manifestar a favor da paralisação do futebol por causa do aumento de casos de covid-19 no Brasil desde o início do ano. Em sua coluna no GE, o comentarista do Grupo Globo questionou o problema do futebol paralisar por 15 dias ou um mês, e reforçou que tudo o que puder ser feito para reduzir os casos de contaminações e mortes é válido.

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“Já pensaram quantas pessoas morrem a cada 90 minutos? Que a cada grito de gol existem ao mesmo tempo vários gritos de dor? Que se todos não colaborarem esse inferno não irá acabar tão cedo? Qual o problema do futebol parar por 15 dias ou um mês? Tudo deve ser feito para tentarmos entrar numa onda regressiva de contaminações e mortes”, afirmou Casagrande.

“Vamos jogar bola? Você já ouviu por aí: ‘O futebol é totalmente seguro, é o meio que mais testes fez, não aconteceu nada de grave entre os personagens…’ Como se gravidade fosse apenas a pessoa ser entubada. Gravidade é ser contaminado por uma doença que está matando mais de 2.000 pessoas a cada 24h. A tristeza, assim como a alegria, fazem parte da vida, mas esse sofrimento não pode ser encarado com naturalidade como muitos estão fazendo”, acrescentou o ídolo corintiano.

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Vale lembrar que nesta semana o Governo de São Paulo anunciou a restrição completa de atividades esportivas coletivas no estado. Com isso, o Campeonato Paulista será paralisado entre os dias 15 e 30 de março.

“Estamos em uma fase emergencial, tem prejuízo para todos os setores. Em relação ao futebol, estamos atendendo a uma recomendação do Ministério Público. O Ministério Público estadual recomendou esta medida, isso fugiu da nossa alçada e estamos atendendo à recomendação do Ministério Público estadual”, explicou José Medina, membro do Centro de Contingência, durante a entrevista coletiva na quinta-feira (11).

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