A novela envolvendo a contratação de Taison, do Shakthar Donetsk deve ganhar novos capítulos nos próximos dias. O Internacional planeja oferecer um pré-contrato ao atacante. A princípio, ele pode assinar com qualquer clube de graça. Afinal, seu vínculo com os ucranianos acaba em junho. A informação foi divulgada primeiramente pelo jornal “O Sul” e posteriormente confirmada pelo Torcedores.com.
A reportagem apurou que vários fatores jogam a favor do Internacional: o primeiro é o fato de o jogador ter brigado com Luís Castro, técnico do Shakthar Donetsk. O treinador português, inclusive, está pouco disposto a voltar a relacioná-lo para as partidas do clube na temporada. Na visão da diretoria colorada, Taison pode usar seu bom relacionamento com os ucranianos para tentar uma rescisão amigável.
Outro ponto que deve ser explorado é a identificação do atacante com o Internacional. Em 2010, Taison foi negociado com o Metalist, da Ucrânia. Desde então, o atleta jurou que voltaria a vestir a camisa colorada quando retornasse ao futebol brasileiro. Recentemente, o jogador recebeu sondagens do Atlético-MG, Flamengo, Palmeiras e São Paulo. Contudo, o atleta sempre deixou claro o seu desejo de pisar novamente no gramado do Beira-Rio.
Ao decidir que pretende voltar a defender o Internacional, Taison não detalhou planos para renovar o seu contrato com os ucranianos. Por isso, deixou incerta sobre sua continuidade ao final da atual temporada. Aos 33 anos, o atacante já desperta mais o interesse de equipes dos principais centros europeus como Espanha, Inglaterra e Itália. Por isso, o jogador planeja uma conversa com a diretoria colorada para definir seu futuro.
Taison ainda busca acordo financeiro com o Internacional
O Torcedores.com apurou que Taison deseja um contrato de três anos para fechar com o Internacional. O presidente Alexandre Barcellos, por sua vez, sinaliza com um acordo de duas temporadas por causa da idade avançada do atacante. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o jogador irá receber um salário na faixa de R$ 650 mil por mês. O valor, porém, é bem abaixo do que recebe atualmente na Ucrânia.
