Home Extracampo Jornalista critica presidente da CBF e diz que “bronca pública” é um atraso ao desenvolvimento do futebol no Brasil

Jornalista critica presidente da CBF e diz que “bronca pública” é um atraso ao desenvolvimento do futebol no Brasil

Discussão entre técnico do Palmeiras e presidente da CBF se tornou pública

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.
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O discurso de enfrentamento de Rogério Caboclo, presidente da CBF, ao técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, foi tratado como um “cala-boca” na coluna do jornalista Paulo Vinicius Coelho, o PVC, na Folha de São Paulo.

PVC citou pensamentos modernos do treinador do Palmeiras e elogiou até mesmo Hernán Crespo, novo técnico do São Paulo, antes de entrar no assunto principal do texto.

Segundo ele, é impossível que os times brasileiros sigam trazendo treinadores estrangeiros se o próprio calendário não permite que as ideias sejam colocadas em prática.

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Durante a premiação do Brasileirão 2020, Caboclo cutucou Abel Ferreira, que por várias vezes criticou o calendário brasileiro – e voltou a fazê-lo antes da final da Copa do Brasil, mesmo com o “recado” do mandatário da entidade. Veja o que disse Caboclo:

“Os clubes jogam o número de partidas que os clubes contratam, não mais e não menos. O clube que joga 80 partidas, significa que ele assinou por esse número de partidas e a CBF transforma isso em calendário, O calendário não é feito pela CBF. Se algum treinador ouviu errado, que agora entenda certo: não existe calendário irracional feito pela CBF. Por uma decisão por todos os clubes e por todos nós, seguimos os calendários a contento. E muitos dizem que o calendário é apertado e que não tem folga para os jogadores. Não há folga aos jogadores em lugar nenhum. Como nos vamos dar folga em meio a uma pandemia?”

Em sua coluna, PVC foi direto e disse que o ataque de Caboclo é um atraso ao futebol brasileiro.

“Não se muda o time taticamente de um jogo para outro sem treinar. E não se treina jogando a cada três dias. Daí que a bronca pública do presidente da CBF, Rogério Caboclo, durante seu discurso do Prêmio Brasileirão, joga contra o desenvolvimento e a evolução do futebol do Brasil. De que adianta trazer técnicos diferentes, com a ideia de fazer coisas novas, se virá um cala-boca público na primeira observação sobre disputarmos partidas demais no calendário brasileiro?”

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