Home Futebol Juiz estrela? Daronco fala sobre exposição e avalia pressão de ser árbitro: “É um ser carente de elogios”

Juiz estrela? Daronco fala sobre exposição e avalia pressão de ser árbitro: “É um ser carente de elogios”

Daronco não escondeu que fica feliz quando tem o trabalho elogiado, mas fez ressalva importante

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Em entrevista à “Rádio GreNal“, Anderson Daronco falou sobre a badalação em torno do seu nome. Isso porque ele se tornou um dos principais árbitros do Brasil, e também passou a ser falado por seu porte físico. Sendo assim, mesmo ficando feliz com os elogios, o profissional afirmou que a postura correta é não se sentir deslumbrado.

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“Isso é uma coisa que temos que cuidar muito. O ego do arbitro se infla facilmente. É um ser carente de elogios. Quando se recebe, talvez não tenha capacidade de lidar da forma correta. Quando começamos a se achar o ‘rei da cocada preta’, tem jogos de menor expressão, às vezes o arbitro pode se sentir maior que o jogo. Isso é um grande erro. Abre portas para toadas de decisões equivocadas, de não buscar o melhor deslocamento, de concentração e motivação. Fatalmente, em algum momento eu devo ter tido esse sentimento”

“Esse reconhecimento nacional tem os dois lados da moeda, é bacana ser reconhecido, mas pode ter gente que com esse excesso de exposição acabam pegando uma aversão a você, alimentando uma espécie de ranço. Padre Marcelo Rossi apareceu forte e começaram a lembrar de mim (risos). Isso vai depois até o final da minha carreira”, declarou.

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Além disso, Daronco avaliou as decisões tomadas pelo VAR. Mesmo com as polêmicas em torno da ferramenta, o árbitro deixou claro a função do juiz de campo.

“A decisão sempre é do árbitro final. Independente do que o VAR chamou, mesmo discordando da decisão de jogo, de erros claros e óbvios, não necessariamente precisa mudar a decisão. A partir do momento que ele foi no monitor e viu, as consequências do erro ou acerto são dele”, disse.

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