Home Futebol Sylvinho revela observação de meia que o Brasil deve “perder” para Portugal, mas minimiza: “Temos um leque enorme de opções”

Sylvinho revela observação de meia que o Brasil deve “perder” para Portugal, mas minimiza: “Temos um leque enorme de opções”

Ex-auxiliar de Tite esteve em Portugal para acompanhar nome que estava sendo monitorado pela seleção brasileira

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]

Em entrevista ao jornal “A Bola“, Sylvinho, ex-auxiliar de Tite, falou sobre seu período na seleção brasileira. Dessa forma, ele revelou que Otávio, meia do Porto, esteve entre os nomes monitorados para uma possível convocação. Porém, o atleta nunca foi chamado. Agora, o jogador pode ser incluído em listas futuras de Portugal, já que obteve a cidadania do país europeu.

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“Cada momento é um momento. Pela seleção brasileira, estive no Porto em três ocasiões. Acompanhei uma final Porto x Sporting, vim tirar notas de Alex Telles e Otávio. O monitoramento é feito sempre. O jogador brasileiro acaba por ter ‘desvantagem’, porque somos muitos, temos muitos atletas espalhados pelo mundo, nas mais diversas ligas”

“É preciso relativizar alguns jogos, tudo bem… vamos comparar com a Premier League, que tem um nível enorme de exigência técnica, física, tática, uma competitividade altíssima, mas isso não impede de acompanharmos um Porto x Juventus. Não é uma temperatura excepcional para avaliar os jogadores do Porto? Jogadores de Benfica e Porto, por exemplo, estão acostumados a jogar a Champions League contra Juventus, Manchester City, Barcelona, sempre foi assim. Podemos e fazemos avaliações de alto nível“, declarou.

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Além disso, Sylvinho lembrou que outros grandes nomes do Brasil nunca disputaram uma Copa do Mundo. Portanto, o fato de Otávio, que recentemente esteve na mira do Palmeiras, não ter recebido chances se deve a enorme concorrência.

“Temos um leque enorme (de opções), são muitos atletas, o que é muito bom. Por outro lado, alguns atletas, como o Alex, que jogou no Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe, o Djalminha, normalmente não recordamos as construções deles na seleção brasileira. Ter um Rivaldo à frente não é fácil, um Ronaldinho Gaúcho, um Kaká, entre outros. Os jogadores trabalham e constroem as carreiras em países diferentes“, contou.

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