Reeleito para o Comité Executivo da UEFA, Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, falou sobre a Superliga da Europa. Apoiando todas as decisões da entidade europeia, o dirigente descartou a presença do clube francês na nova competição de clubes do continente. Sendo assim, em sua visão, o torneio não irá contribuir para o desenvolvimento do futebol.
“O Paris Saint-Germain tem a firme convicção de que o futebol é um esporte para todos. Tenho sido constante neste ponto desde o início. É preciso lembrar que, como clube de futebol, somos uma família e uma comunidade, cujo coração está nossos apoiadores, devemos nos lembrar disso”, declarou durante o 45º Congresso Ordinário da UEFA.
“Acreditamos que qualquer proposta sem o apoio da UEFA – uma organização que tem trabalhado para defender os interesses do futebol europeu há quase 70 anos – não resolve os problemas que a comunidade futebolística enfrenta atualmente, mas é motivada por interesses pessoais. Paris Saint-Germain continuará a trabalhar com a UEFA, a Associação Europeia de Clubes e todas as partes interessadas no futebol europeu com base nos princípios da boa fé, dignidade e respeito por cada um”, completou.
SITUAÇÃO DA SUPERLIGA
Com 12 clubes confirmados, ainda faltam mais três equipes fundadoras para a Superliga. Apesar dos rumores, Florentino Pérez, presidente do torneio, garantiu que o PSG e outros dois times ainda não foram convidados. Além disso, contrariando Nasser Al-Khelaifi, o mandatário máximo do Real Madrid criticou o novo modelo da Champions.
“Não convidamos o PSG de momento, nem os dois alemães (Bayern de Munique e Borussia Dortmund)… A Uefa não tem uma boa imagem. Não quero falar coisas que aconteceram na Uefa, mas tem que haver diálogo, e não um tom ameaçador. Eles apresentaram um formato que ninguém entende e dizem que começarão em 2024. Em 2024 estaremos (futebol) mortos”, afirmou ao programa “El Chiringuito”.
LEIA MAIS