Home Futebol Ramírez admite que troca de treinadores do Always atrapalhou Inter e explica opção de não usar Patrick em derrota

Ramírez admite que troca de treinadores do Always atrapalhou Inter e explica opção de não usar Patrick em derrota

Técnico espanhol Miguel Ángel Ramírez concedeu explicações depois de Always Ready 2×0 Inter

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A recente troca de treinador do Always Ready, que passou de Sebastián Núñez para o comando de Omar Asad, fez o Inter ir, de certa forma, “às cegas” para a estreia na Libertadores nesta terça-feira, na Bolívia. Esta foi a expressão usada pelo comandante colorado Miguel Ángel Ramírez que, sincero, reconheceu ter preparado a equipe se baseando no trabalho da comissão técnica anterior do adversário. Para o espanhol, o seu time não jogou bem na derrota de 2×0.

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“Creio que por um lado sabemos da influência da altitude, principalmente durante o jogo, mas havíamos pensado uma coisa que eles modificaram. Eles mudaram o treinador e sabíamos que íamos um pouco “às cegas” e tentamos trabalhar em cima do que o novo técnico fazia nas suas equipes anteriores. Tivemos que tomar decisões durante o jogo para tentar resolver. Nos custou muito entender de fora. A partir do que vimos, começamos a mexer na estrutura do time. Fizemos trocas para tentar melhorar o plano de jogo, mas tivemos desajustes e não fizemos um bom jogo. Vamos recuperar os jogadores porque temos que ganhar em casa”, reconheceu.

Destaque do Inter na reta final do Brasileirão do ano passado, Patrick não foi utilizado por Ramírez nesta partida. O treinador justificou que na sua estratégia do segundo tempo não constava a presença de pontas e que por isso manteve o jogador de fora:

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“A mudança que fizemos no plano do jogo para o segundo tempo é que iríamos sair sem extremos. Havíamos tirado os dois pontas, que eram Caio e Palacios, para mudar o plano. Então Patrick não entrou por causa da estrutura tática, nada mais. Pelo plano que fizemos no segundo tempo. Moisés sentiu as pernas, estava estafado e precisávamos hierarquia para ganhar a partida. Era jogo de duelo. Eles estavam marcando em todo o campo. Precisávamos de um jogador para ganhar duelos e por isso optamos por Rodinei”, acrescentou.

O Grupo B tem o Táchira também com três pontos por ter feito 3×2 no Olímpia, em casa. Na terça que vem, os venezuelanos visitam o Inter no Beira-Rio.

Confira um resumo em itens da coletiva de Ramírez após a derrota colorada na estreia da Libertadores:

– Admitiu que o Inter não fez boa partida

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– Explicou que o Patrick não entrou em campo apenas por uma questão tática, já que ele não entendia que deveria usar pontas no segundo tempo

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– Admitiu dificuldades em estudar o adversário, que trocou de treinador e mudou a forma de jogar dentro daquilo que ele havia estudado anteriormente

– Disse que as substituições foram em cima do que ele “leu” durante o jogo

– Disse que Rodinei no lugar de Moisés foi apenas por cansaço físico

– Considerou como fundamental para a classificação fazer seis pontos em casa contra Táchira e Olímpia

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