Home Futebol Copa do Mundo: conheça os brasileiros de ligas fracas que jogaram o torneio

Copa do Mundo: conheça os brasileiros de ligas fracas que jogaram o torneio

Conheça os jogadores que jogaram uma Copa do Mundo atuando em uma liga periférica

Alexander Rodrigues
Redator no @AlemanhaFC, @Torcedorescom, ADM da página @futebolcomamor e torcedor do Feyenoord.

 

PUBLICIDADE

Quando Renato Augusto e Taison foram à Copa do Mundo de 2018, mesmo jogando no Beijing Guoan, da China e Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, respectivamente, de fato, muita gente torceu o nariz . Antes de tudo, não que houvesse dúvida em torno do talento inegavelmente elevado dos jogadores, mas sim o nível da liga que eles estavam atuando. Isso levou a uma chuva de críticas ao trabalho de Tite, e como o Brasil não ganhou o torneio na Rússia, na cabeça de muitos ficou claro que na seleção brasileira não havia lugar para quem atuasse em uma liga “fraca”.

A questão é pertinente, já que ligas periféricas como a chinesa e ucraniana pagam muito, justamente para atrair o interesse dos atletas, diferente dos grandes centros da Europa, onde a história, competição e qualidade de vida são o que apetece. Agora, se voltarmos no tempo vamos ver que houve um período onde isso não fazia muita diferença, em que a própria seleção brasileira já disputou copas do mundo com jogadores que não estavam em campeonatos top da Europa.

PUBLICIDADE

Por isso relembramos aqui nesse post atletas que estavam longe da vitrine, puxando um período onde o futebol internacional de clubes já tinha uma certa relevância para os brasileiros.

COPA DO MUNDO DE 2014 – LESTE EUROPEU E EUA

 

Hulk – Zenit São Petersburgo

Com 28 anos na época, Hulk estava na gelada Rússia, após anos de sucesso no Porto onde começou a chamar atenção do mundo.

Bernard – Shakhtar Donetsk

Pego para Cristo como um dos símbolos do 7×1, o ponta estava com 21 anos e recém chegado à Ucrânia para jogar no Shakhtar. Basicamente, suas atuações no Atlético mineiro, campeão da Libertadores de 2013, foram o que o credenciaram à seleção.

PUBLICIDADE

Júlio César – Toronto FC

Um dos melhores goleiros da história do Brasil vivia uma fase curiosa já que, depois de ter tido seu melhor momento na Inter de Milão, jogou em um time pequeno da Inglaterra, o Queens Park Rangers ,e na época da copa já era jogador do Toronto FC que, apesar de canadense, joga a liga dos Estados Unidos. Julio estava com 35.

COPA DO MUNDO DE 2010 – TURQUIA E GRÉCIA

Gilberto Silva – Panathinaikos

Certamente, não era jogar na Grécia que referendava o volante a estar nessa copa. Aos 34 anos, com toda a certeza, o título de campeão em 2002 e os anos de Arsenal eram o que contava.

Elano – Galatasaray

Elano chega a ser um caso à parte, já que suas atuações na Ucrânia o levaram a uma liga grande, porém o Manchester City da época dele ainda era um clube médio. Depois de 2 anos na Premier League, atuou na copa da África, quando já era jogador do Galatasaray, da Turquia aos 29 anos.

COPA DO MUNDO DE 1998 – JAPÃO

Cesar Sampaio – Yokohama Flügels (Hoje Yokohama F. Marinos)

Sampaio foi sem dúvida um dos destaques da campanha do vice-campeonato na França, porém à época ele atuava no Japão e estava com 30 anos.

PUBLICIDADE

Dunga – Jubilo Iwata

Simplesmente, o jogador que levantou o tetra em 1994 era de novo capitão e inegavelmente, referência de raça no time de 98. E, apesar de uma carreira de sucesso na Itália e na Alemanha, Dunga atuava em terras nipônicas aos 35 anos.

 COPA DO MUNDO DE 1994 – MAIS UMA VEZ, JAPÃO

 Ronaldão – Shimizu S-Pulse

Atuando no Japão, assim como Dunga, aos 29 anos, não era a camisa laranja e azul do Shimizu S-Pulse que impulsionava Ronaldão para a Copa dos Estados Unidos e sim a branco, vermelho e preto do São Paulo FC, onde disputou 300 jogos e ganhou tudo que se possa imaginar.

Será que na próxima copa o Brasil vai contar com atletas de ligas alternativas?

 

PUBLICIDADE

Leia mais

Copa do Mundo: 5 mais jovens jogadores que marcaram no torneio

Eurocopa: conheça os 5 maiores artilheiros

Mercado da bola: 5 transferências mais lucrativas do futebol

Mercado da bola: transferências mais caras da década de 2000