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Em entrevista ao programa “Arena SBT”, Hulk analisou seu futebol. Aos 34 anos, o atacante coleciona ótimos momentos por Porto e Zenit, na Europa, além de um período como titular absoluto na seleção brasileira. Dessa forma, em sua visão, ele se considera craque, já que acumula números de respeito na carreira.
“Eu me acho craque. Pelos meus números eu me acho”, declarou.
Além disso, Hulk considera o 7×1, na Copa do Mundo de 2014, um resultado inexplicável. Isso porque a seleção brasileira começou o jogo diante da Alemanha criando oportunidades, mas uma “pane” resultou em uma goleada histórica no Mineirão.
“É um dia que inexplicável. Deu tudo errado para gente e tudo certo para eles. Tivemos a chance de fazer 1 a 0 e de repente tudo começou a dar errado. Os caras não erravam passe. Vai fazer 30 anos e vou responder a mesma coisa. Não tem explicação para aquele jogo”, contou.
Sobre o questão do racismo, o atacante do Atlético-MG não escondeu que o preconceito foi um problema que ele precisou lidar na Europa. Mesmo assim, o jogador buscou encarar as ofensas com ironias e também com gols.
“Sofri algumas vezes. Tem até um gol que eu faço, pego a bola a ponta direita, e a torcida do Benfica faz o som do macaco. Puxo pra dentro e dou uma pancada… Faço o gol. Depois viralizou como a melhor maneira de calar os racistas. Na Rússia eu sofri bastante no começo. Acabava absorvendo. Eu comecei a mandar beijo e dar risada. Passou e não aconteceu mais”, expressou.
O dia em que Hulk calou os racistas ? pic.twitter.com/QsqVwK9keL
— FC Porto da Depressão ?? (@porto_depre) November 17, 2020
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