Home Futebol Dinheiro não compra títulos? Por que PSG e City ainda não venceram uma Champions League?

Dinheiro não compra títulos? Por que PSG e City ainda não venceram uma Champions League?

Mesmo sendo dois dos clubes mais ricos do mundo, Manchester City e PSG ainda não conseguiram vencer a principal competição de clubes

Por Flavio Souza em 31/05/2021 13:23 - Atualizado há 5 anos

Reprodução / Twitter PSG / Twitter City / Flick

Mais uma vez o sonho de um título inédito na Champions League bateu na trave. Pelo segundo ano seguido, tivemos uma equipe chegando à final pela primeira vez. E nas duas ocasiões a conquista ficou no “quase”. Na temporada 2019-20 o PSG não conseguiu vencer o Bayern de Munique, enquanto o Manchester City foi superado pelo Chelsea na edição 2020-21.

Com isso ganham força os comentários de que as duas equipes citadas ainda não estão entre as maiores do mundo. Isso porque apesar de terem sucesso em seus países, ambos não conseguem ter sucesso no continente europeu.

Dinheiro não é o problema. Afinal, somados os dois elencos valem quase 2 bilhões de euros (1,04 bilhão City / 821,80 PSG). Se a questão financeira não é o problema, o que justifica a falta de conquistas continentais, principalmente na Liga dos Campeões?

Dinheiro mal gasto?

Nos últimos anos o PSG gastou mais de 600 milhões de euros desde a chegada de Neymar. Por outro lado, o City investiu mais de 1 bilhão a partir da contração de Pep Guardiola. Mas a impressão que fica é que faltaram para ambos opções no banco de reservas, tanto para suprir ausências como para mudar um jogo.

Usando exemplos recentes, podemos citar lesões de Neymar, Mbappé, Marquinhos e Kevin De Bruyne. Os dois clubes tiveram problemas quando jogaram sem seus principais jogadores ou mesmo sem que eles estivessem nas suas melhores condições físicas.

Além disso, nas duas finais, tanto a equipe francesa como a inglesa não tiveram opções que pudessem mudar as finais no segundo tempo. Pelo lado do PSG, podemos lembrar que na época Tuchel precisou lançar Choupo-Moting para reforçar seu ataque contra o Bayern.

Já Guardiola mudou seu esquema tático, optando por jogar sem centroavante. Justamente por não confiar totalmente em Agüero e Gabriel Jesus. O primeiro, inclusive, é ídolo do clube, mas foi apenas a terceira opção no segundo tempo contra o Chelsea.

PSG e City “tremeram” nas decisões?

A equipe francesa encarou um favorito Bayern de Munique e fez uma boa partida, chegando a criar chances reais de perigo, enquanto os Cityzens entraram com um ligeiro favoritismo contra o Chelsea, controlando bem o começo da final.

Mas em comum podemos citar o fato das duas equipes terem sentido o gol sofrido. No caso do City, o clube teve uma segunda etapa onde não conseguiu furar a marcação adversária, não finalizou com perigo e quase viu o Chelsea ampliar o placar. Já no caso do PSG a situação foi parecida, com o time se perdendo contra o Bayern após sofrer o gol no segundo tempo.

Além disso, ambos escaparam de terminar as finais com jogador ou até mesmo jogadores expulsos. Apesar de estarmos falando de jogadores experientes, não é absurdo citar que alguns atletas sentiram o gol sofrido em cada uma das finais. A parte psicológica pesando ao sentir que o sonho do título inédito estava escapando.

Acostumar-se a decidir a Champions League

Talvez este seja o ponto que mais possa dar esperanças aos torcedores tanto do PSG como do Manchester City. Depois de três edições chegando apenas na fase de oitavas de final, a equipe francesa chegou na final em 2019-20. E neste ano a equipe chegou na semifinal, sendo eliminada justamente para o City.

Já a equipe inglesa chegou em sua primeira final. M, mas vale citar que desde 2017/18, o City garante pelo menos uma vaga nas quartas de final do torneio.

Dessa forma, é possível imaginar que em breve um dos dois, ou até ambos, consigam finalmente conquistar a tão sonhada Champions League.

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