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Campeão brasileiro em 2018 pelo Palmeiras e ex-técnico do Cruzeiro em 2020, Felipão já encaminhou o seu retorno ao futebol. Com carreira respeitada em todo mundo mesmo após a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, em 2014, Luis Felipe Scolari revelou um acerto com time estrangeiro, em entrevista ao Grande Círculo, que foi ao ar na madrugada deste domingo (30).
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“Posso voltar a trabalhar no próximo mês. Tenho uma proposta há 30, 40 dias. É fora do país. Já vi os jogos desta equipe, o que vamos encontrar pela frente. Já me comuniquei com a direção da equipe. Se tudo der certo, dentro de 20 dias, estarei acertando para mais um ano. É um clube, não é seleção. É o que eu quero, trabalhar mais um ou dois anos com minha comissão”, disse Felipão.
O técnico ainda valorizou Abel Ferreira, atual comandante do Palmeiras e que foi convocado duas vezes no Felipão na seleção de Portugal. “Eu convoquei o Abel Ferreira para a seleção duas vezes. E gosto muito dele como técnico. Respostas interessantes, colocações interessantes”, ressaltou.
“É a mesma pessoa que era quando jogador. Muito solícito, formal, tranquilo. Gostei muito que o Palmeiras conquistou a Libertadores com o Abel. Se tivesse que escolher alguém, seria o Abel. É alguém de Portugal, com quem tenho amizade e gostei disso. Tem um momento um pouco conturbado. Espero que siga um caminha de vitórias e passe por isso”, comentou Felipão.
Felipão elogia Jorge Jesus
“O Jorge Jesus trabalhou em time grande no Benfica. Mas mesmo em times menores, sempre foi exigente, nunca parou quieto. E sempre trabalhava bem. Ele veio para o Brasil, fez um trabalho maravilhoso, espetacular e tudo deu certo. Nada deu errado. Além de ser ótimo treinador, deu tudo certo. Ele pegou uma ou outra dificuldade no começo”, disse Felipão.
“As pessoas que trabalharam com ele, tiveram seus melhores momentos. Por causa dele, do Flamengo. Foi uma conjugação ótima. Ele pegou tudo aquilo e trabalhou muito bem. Além disso, ele teve um respaldo dos jogadores, que se sentiram bem. Tem que aplaudir, tem que trazer o estrangeiro. Se o brasileiro for melhor, vai trabalhar. Se fora para sair, todo mundo quer, então tem que aceitar que os outros venham e eles que provem que são bons”, concluiu.
