Após falar pela primeira vez sobre a situação envolvendo o pedido de rescisão de Paolo Guerrero, o técnico Miguel Ángel Ramírez aproveitou a sua coletiva de imprensa depois de Juventude 1×0 Inter, pela ida da semi do Gauchão, para criticar o gramado da Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, e também questionar os cinco minutos de acréscimos na etapa final, entendendo que era jogo para mais.
GRAMADO:
“Nesse tipo de gramado de hoje é muito difícil jogar da maneira que queremos. Os passes não saem rápidos. Os chutes de primeira também não saem como queremos. É bem mais difícil adaptar”
PAOLO GUERRERO:
“A realidade é que não tenho quatro centroavantes, tenho três. Saiu Abel. Estou feliz com os que eu tenho. Nós trabalhamos com os três e o Inter conta com Paolo. Ele tem contrato e Paolo significa muito para nós. Está se recuperando e seguimos contando com ele. Nem o clube nem ele pessoalmente me comentaram nada. Temos uma relação de respeito, muito boa e entendo que se acontecer algo ele me comentará. Mas não fez até agora”
INFLUÊNCIA DE FATORES EXTERNOS:
“No futebol, há muitos atores em volta do jogo. Jornalistas, empresários, intermediários, dirigentes, público. Muitos atores e fatores externos que podem alterar, não sei se a paz, do dia a dia. Meu trabalho é zelar pelo dia a dia. Para que o trabalho faça o jogador estar centrado da melhor forma”
ARBITRAGEM E ACRÉSCIMOS:
“Perguntei como era possível, quando havia ido ao VAR, com todas as trocas, perda de tempo em faltas, substituições… não sou de reclamar de arbitragem, porque isso me tira da concentração da partida. Mas de maneira respeitosa e tranquila, sem ser agressivo, perguntei como era possível dar só cinco minutos de acréscimo. Me respondeu de forma correta e acabou”
O jogo da volta contra o Juventude já é sábado, 19h, no Beira-Rio. Não há saldo qualificado, e o Inter se classifica à final do Gauchão se vencer por dois gols de diferença. Se fizer 1×0, 2×1, 3×2… terá pênaltis. Antes, quarta, 21h, tem o Olímpia, em casa, pela Libertadores.

