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Antes que a bola rolasse pela Copa América, ela já tinha dado o que falar. As polêmicas envolvendo as trocas de sedes momentos antes do início do torneio seguem repercutindo. Depois que vários jogadores reclamaram da postura da Conmebol quanto a falta de cuidados em relação à pandemia, a entidade se manifestou. “A Copa América 2021 não foi feita ‘às pressas’, o que seria impossível. O torneio levou mais de um ano de intensa organização, com a mobilização de recursos financeiros, humanos e técnicos significativos em todo o continente”, justificou em nota divulgada.
O argumento de que a competição está sendo organizada de forma improvisada incomoda o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez. Com as recusas da Colômbia e da Argentina, que inicialmente receberiam a Copa América, o Brasil foi o país que se ofereceu como sede. A alternativa agradou os dirigentes e as adequações dos planos foram realizados para o contesto brasileiro. Contudo, a divisão pública sobre a necessidade de se dar sequência ao evento contaminou opiniões. Segundo a leitura interna, as divisões políticas também influenciaram negativamente na imagem da competição.
Casos de Covid-19
Nos primeiros dias de Copa América, foram 18 casos positivos entre três delegações: Venezuela, Colômbia e Bolívia. Porém, apesar do número elevado para uma primeira rodada, a Conmebol lembra que os protocolos são rígidos. “A bolha sanitária à qual as delegações são submetidas envolve minimizar o contato com o exterior, testando todas as pessoas envolvidas nos jogos 48 horas antes de cada partida e transportando as delegações em voos charter (privados)”, reafirmou a nota.
Atualmente, a equipe mais atingida é a Venezuela. Como resultado, 13 novos jogadores foram chamados para compor a equipe “Vinho Tinto”, que perdeu para o Brasil na estreia. Agora, na véspera da primeira partida da Argentina, foi a vez de Lionel Messi demonstrar preocupação. Em suma, o craque argentino comentou os riscos de uma contaminação, reascendendo o debate.
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