Restando uma semana para Miguel Borja voltar a ser jogador do Palmeiras após o período de empréstimo ao Junior Barranquilla, o atacante segue com o futuro indefinido. A diretoria Alviverde espera recuperar parte do investimento feito na contração do atleta, em 2017, com uma boa venda definitiva do jogador, até por isso, já definiu o valor que espera receber em caso de negociação. E não faltam interessados.
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Além do próprio Junior Barranquilla, que tenta chegar a um acordo com o Palmeiras pela compra de Borja, o Boca Juniors e alguns times da Europa e futebol mexicano estão monitorando a situação do jogador, que não faz parte dos planos da diretoria palmeirense para a sequência da temporada. Nas últimas semanas o Verdão recusou uma oferta de US$ 3 milhões (cerca de R$ 15 milhões), por 50% dos direitos econômicos do goleador.
Segundo a ESPN Brasil, o Palmeiras que receber ao menos US$ 5 milhões, ou quase R$ 25 milhões, por 50% dos direitos econômicos do jogador, que tem contrato com o clube até dezembro de 2022.
Em 2017 o Palmeiras contou com o aporte financeiro da Crefisa para comprar 70% dos direitos econômicos Borja junto ao Atlético Nacional, da Colômbia, por por 10,5 milhões de dólares (cerca de R$ 33 milhões à época) – esse valor precisa ser devolvido à patrocinadora. Em 2020, o Verdão teve que desembolsar mais 3 milhões de dólares (R$ 16,2 milhões na ocasião) para comprar os outros 30% como previsto no contrato. Ou seja, ao todo, a contratação do atacante custou R$ 49,2 milhões.
Com a camisa do Palmeiras, Borja disputou 112 jogos e marcou 36 gols, além de ter conquistado o título do Campeonato Brasileiro de 2018.
