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Uma mulher acabou sendo demitida após ser flagrada por uma câmera de TV celebrando o gol de Harry Kane pela Inglaterra, em Wembley, na vitória por 2 a 1 sobre a Dinamarca, na semifinal da Eurocopa 2020.
Nina Farooqi, de 37 anos, alegou ao seu chefe que estava doente, por isso não iria ao trabalho. Porém, a mentira durou pouco tempo.
Segundo o diário “Telegraph”, Nina recebeu uma ligação do chefe na manhã seguinte, quando estava indo para o trabalho. Ele a demitiu por telefone mesmo.
E a moça falou sobre isso ao jornal britânico.
“É uma mistura de emoções. Chegamos à final, ainda estou eufórica, mas perdi meu emprego. Minha amiga ganhou os ingressos no trabalho dela e sabia que eu faria qualquer coisa para ir ao jogo. Não havia como recusar”, explicou Nina.
“Eu me arrependo um pouco, ninguém quer ser demitido, mas também teria odiado o arrependimento de ficar fora do jogo. Eu faria tudo de novo”, continuou.
A inglesa lembrou da eliminação da sua seleção na Euro de 1996, na semifinal diante da Alemanha. Naquela ocasião, a competição também aconteceu em casa.
“Esse tipo de coisa não acontece desde 1996. Lembro claramente de chorar no sofá da minha mãe por causa do pênalti perdido pelo Gareth Southgate e minha paixão por futebol não dando conta. Futebol é a minha vida”, finalizou.
A versão do chefe
Ex-chefe de Nina Farooqi, o empresário Charles Taylor, também deu entrevista à mídia britânica. Ao jornal Daily Mail, ele explicou sua decisão de demiti-la.
“É um período muito empolgante para todos na Inglaterra e se soubéssemos que ela tinha a oportunidade, teríamos a encorajado a ir a um jogo tão importante”, afirmou.
“Infelizmente, nesse caso, a nossa funcionária mentiu, tirando um dia de folga alegando motivos de saúde para ir ao jogo da última quarta-feira. Ela desrespeitou seu contrato e não nos restou outra opção além das medidas cabíveis”.
A Inglaterra se classificou à final da Eurocopa 2020 e vai enfrentar a Itália na busca pelo título inédito. A decisão será no domingo, às 16h (de Brasília).
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