Home Futebol Final da Euro: Itália e Inglaterra fazem duelo de novas gerações de meio de campo

Final da Euro: Itália e Inglaterra fazem duelo de novas gerações de meio de campo

Seleções italiana e inglesa testam as novas gerações de seus meios de campo na final da Eurocopa 2020

Lucas Ayres
Jornalista no Torcedores.com desde 2021, sou editor responsável pela coordenação de toda a produção audiovisual do site desde 2022, além de produzir matérias especiais, entre entrevistas, coberturas de eventos e artigos analíticos. Completamente apaixonado por esportes, mas em especial por futebol, seja pela sua parte técnica e tática, seja pela sua parte humana, social e sociológica, trabalho na área do jornalismo de esportes desde que me formei, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Passei pela Revista PLACAR, pela Premier League Brasil, pela Esportelândia e pela produção do programa "Esporte Record News", da Record News. No futebol, me especializo na cobertura dos seguintes campeonatos: Brasileirão Série A; Copa do Brasil; Copa Libertadores; Champions League; Premier League; La Liga; Campeonato Paulista. Também cubro basquete, em especial a NBA. Você pode conferir alguns dos meus melhores trabalhos aqui [https://lucasrayres.contently.com] e também um pouco do meu trabalho no audiovisual aqui [tiktok.com/@torcedorescom] e aqui [youtube.com/c/TVTorcedoresOficial/videos].

Não há um único motivo que faz uma equipe chegar à final de um grande torneio. Mas um que parece estar presente nas campanhas da Euro 2020 tanto de Itália quanto de Inglaterra é a nova geração de jogadores que “habitam” seus meios de campo.

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A faixa central, por exemplo, foi a que mais se modificou na seleção inglesa entre a Copa do Mundo de 2018 e a Eurocopa 2020. E olha que no Mundial da Rússia o English Team caiu somente nas semifinais, sofrendo nos pés do talentoso meio da Croácia.

De uma competição para a outra, praticamente todo o setor de criação foi renovado, com jogadores jovens e talentosos. No total, são sete atletas no meio de campo da Inglaterra com 25 anos ou menos.

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Declan Rice e Kalvin Phillips fazem uma dupla de volantes de marcação forte e de saída de bola qualificada. Já Mason Mount, fixado no time titular, e Saka e Phoden, em maior rotação entre o banco e os onze iniciais, fornecem dinâmica, movimentação e talento à armação.

O meia atacante Jack Grealish, “no limite” da idade, é um dos mais talentosos atletas da Inglaterra, com um controle de bola muito preciso e uma visão de jogo acima da média. Há ainda o “prodígio” Bellingham, participando mais da competição para adquirir experiência com a camisa inglesa.

O meio da Itália não conta com tantos jogadores jovens, muito menos no time titular. Mas eles foram mais decisivos na Euro. Fora que representam a grande mudança prática da equipe que não conseguiu se classificar para a Copa do Mundo de 2018.

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Dos quatro meias italianos com menos de 25 anos, apenas Barella é titular. O jogador de 24 anos já marcou um gol e deu duas assistências no torneio continental. Os reservas Pessina e Locatelli, por sua vez, deixaram dois gols cada. O volante Castrovilli é menos utilizado.

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A “garotada” de Itália e Inglaterra promete um duelo de altíssimo nível na final da Eurocopa 2020, que será disputada neste domingo (11), as 16h, no estádio de Wembley, em Londres.

A nova geração do meio de campo de Itália e Inglaterra

Inglaterra

  • Kalvin Phillips (Volante), 25 anos, do Leeds United;
  • Declan Rice (Volante), 22 anos, do West Ham;
  • Mason Mount (Meia), 22 anos, do Chelsea;
  • Jack Grealish (Meia atacante), 25 anos, do Aston Villa;
  • Bukayo Saka (Meia esquerda), 19 anos, do Arsenal;
  • Phil Phoden (Meia), 21 anos, do Manchester City;
  • Jude Bellingham (Volante), 18 anos, do Borussia Dortmund;

Itália

  • Nicolò Barella (Volante), 24 anos, da Inter de Milão;
  • Manuel Locatelli (Volante), 23 anos, da Sassuolo;
  • Matteo Pessina (Meia atacante), 24 anos, da Atalanta;
  • Gaetano Castrovilli (Meia), 24 anos da Fiorentina;

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